terça-feira, dezembro 13, 2005

Explosão em quartel de bombeiros fere cinco pessoas

A explosão que ocorreu na manhã de hoje no quartel dos bombeiros voluntários de Minde feriu cinco pessoas, destruiu a totalidade do rés-do-chão e cinco veículos, disse o comandante distrital dos bombeiros.

A explosão e o incêndio que se seguiu causaram ferimentos em cinco pessoas, três bombeiros que combatiam as chamas e dois civis que se deslocaram ao local, acrescentou Joaquim Chambel.

Em declarações à Agência Lusa, o comandante explicou que o primeiro andar do edifício foi também "muito afectado mas não com a mesma gravidade" que o rés-do-chão, já que sofreu menos com as ondas de expansão da explosão.

Dos cinco veículos destruídos, quatro eram ambulâncias e um era um veículo de combate a incêndios, e estiveram no local 78 bombeiros a combater as chamas, apoiados por 24 viaturas, de cinco corporações.

Além destes veículos, a explosão causou "danos muito grandes" em outras quatro viaturas que estavam aí estacionadas.

Por seu turno, o comandante dos bombeiros de Minde, Luís Pires, explicou à Agência Lusa que os danos causados pelas chamas que destruíram parcialmente o quartel atingem as "centenas de milhares de euros".

"O quartel ficou muito afectado", afirmou o comandante, salientando que as chamas reduziram a capacidade operacional a "quase nada", salvando-se somente as viaturas estacionadas fora do edifício num outro parque de estacionamento nas traseiras.

"Esta explosão é muito estranha. Houve alguma coisa que correu mal", confessou, revelando que já foram chamados ao local agentes da Polícia Judiciária para investigar o caso.

O edifício tinha cerca de 20 anos mas havia sido sujeito a várias remodelações, adaptando-o às necessidades operacionais actuais, revelou ainda Luís Pires.

2005/12/13 | 09:14 Portugal Diário

segunda-feira, novembro 14, 2005

What Is A Competent Emergency And Crisis Intervention Professional?

Emergency and crisis intervention requires professionals who have specialized skills and experience dealing with crises. Unfortunately most professionals lack the training and broad experience necessary to conduct competent crisis interventions. The ability to assess and intervene during emergencies is not a routine skill. Most doctors, counselors and psychotherapists have good intentions but don't realize how unstable, critical and demanding a crisis can become. Incorrect assessment, missed opportunities, unskillful behavior and mistakes can prolong a crisis, create new problems, or turn an urgent problem into a dangerous emergency. In the entire field of mental health, crisis intervention has the highest incidence of negligence and malpractice that results in significant harm. Most of the negligence and malpractice in crisis intervention goes unrecognized by consumers and even professionals.

Finding a competent and caring crisis intervention professional can be difficult. Very few practitioners identify themselves as a crisis intervention professional. In fact, there are no licenses or certifications that truly certify a person is competent in crisis intervention. The mere fact that a person provides crisis intervention services or is licensed in medicine, social work, counseling or psychology does not mean they are competent to deal with an emergency or an urgent problem. In addition, there is a growing practice in managed health care to employ people with lower qualifications and those proessionals who earn the lowest pay. At one HMO in Portland Oregon there was a man with a Bachalor of Science degree in psychology who provided psychiatric services in both a hospital and emergency department. The person helping you in an HMO mental health or hospital setting may not be a doctor and they may not even be licensed. Many people working in crisis intervention have no formal crisis intervention training and may have only a bachelors or masters degree. Some are not qualified for licensure.

The following are essential background and characteristics of competent crisis intervention professionals.

  • Has training in crisis intervention or emergency psychological services.
  • Can be reached 7 days a week and 24 hours a day if necessary.
  • Can arrange scheduled appointments for up to 3 hours or as frequently as 3 times a week if necessary.
  • Is available for phone contact on a daily basis if needed.
  • Has experience working in an emergency room, crisis or triage center.
  • Has experience providing routine as well as crisis services.
  • Has knowledge of medication use, side-effects, risks and benefits.
  • Is experience working with patients in a psychiatric hospital setting.
  • Is licensed in medicine, social work, counseling or psychology.
Michael G. Conner

CORRIDA AOS CALMANTES DEPOIS DO 11 DE MARÇO

Sobre o seu impacto psicológico na população de Madrid, em geral, e sobre as vítimas e pessoas que trabalharam no dispositivo de emergência, em particular, debruça-se um estudo realizado pela Universidade Complutense, cuja primeira fase foi apresentada em Madrid pelo reitor, Carlos Berzosa, catedrático em Psicologia Básica Juan José Miguel-Tobal e o professor Antonio Cano-Vindel.

O estudo, realizado com base em entrevistas telefónicas que também tiveram um valor terapêutico, está dividido em três grupos. O primeiro compreende a população geral de Madrid, representada por 1589 pessoas. O segundo inclui 117 vítimas e pessoas que lhes são próximas e o terceiro é formado por 165 membros do pessoal de emergências que interveio após a catástrofe.

Segundo revela o estudo, as matanças de Atocha, El Pozo e Santa Eugenia causaram um aumento do consumo de álcool, tabaco e psicofármacos entre a população madrilena e, especialmente, entre as vítimas e os seus próximos. Assim, 9,6% da população e 40,2% das vítimas e pessoas das suas relações tomou tranquilizantes após os atentados, percentagem que, no caso dos antidepressivos, se situa nos 4,0% e 15,4%, respectivamente.

O 11-M causou também uma série de perturbações psicológicas entre a população madrilena. A mais comum são as crises de ansiedade provocadas pelo pânico, que atacaram 10,9% dos madrilenos e 45,3% dos afectados. Quanto à depressão, há 7,5% da população e 29,9% das vítimas que está deprimida após o 11-M.

A última perturbação, a menos comum mas a mais grave, é a perturbação por stress pós-traumático. A percentagem de afectados devido aos ataques é de 1,6% da população, cerca de 40 mil madrilenos, e 25,7% das vítimas.

Apesar dos números, Miguel-Tobal destaca o apoio social às vítimas, que actuou como variável protectora, permitindo uma melhor resposta psicológica que a da população de Nova Iorque após a outra grande catástrofe citadina deste século.

terça-feira, novembro 08, 2005

Psicólogos do Exército vão ajudar INEM

Vamos lá a uma 1ª mão já um pouco antiga, mas que saiu hoje nos jornais...

1ªMÃO: Instituto de Emergência Médica assinou protocolo com Exército. Técnicos de psicologia vão ajudar em casos de rotina e em situações de catástrofe. INEM já tem três psicólogos que acompanham sobretudo casos de tentativas de suicídio, vítimas e familiares de acidentes e crianças traumatizadas.

O Exército vai passar a ajudar o INEM - Instituto Nacional de Emergência Médicano - no apoio psicológico a vítimas. Em Agosto deste ano foi assinado um protocolo entre o INEM e o Centro de Psicologia Aplicada do Exército sobre a cooperação das duas entidades, tanto em casos de emergência médica de rotina como em situações de catástrofe.

A primeira preocupação das duas entidades envolvidas é a «preparação dos psicólogos». «Temos que nivelar conhecimentos e coordenar a formação dos profissionais. Só depois podemos preparar equipas para estarem alerta e prontas a intervir no terreno», explica o tenente-coronel Oliveira da Cruz.

O mesmo responsável adianta ao PortugalDiário que o Exército «já disponibilizou recursos humanos», na época de incêndios, para acompanhar vítimas que exigissem cuidados de psicologia. No entanto, «ainda não fomos solicitados para estar presentes», conclui o mesmo oficial.

A acção do INEM, no âmbito da saúde mental, começou há mais de um ano. «É um complemento do apoio à vítima», explica Nelson Pereira, coordenador do Instituto. O trabalho dos psicólogos teve início na altura do Campeonato Europeu de Futebol para acalmar os ânimos dos adeptos com corações mais exaltados. Mas a sua actividade não se resume a casos de alterações emocionais motivadas pelo furor futebolístico.

Estão presentes «em todas as situações que justifiquem o acompanhamento psicológico, por exemplo, a vítimas ou familiares de vítimas de acidentes de viação», aponta o médico. Em muitos casos, os sinistros «têm consequências muito graves para a saúde e por vezes levam mesmo à morte. Por isso, o nível de repercussão emocional é superior ao de uma doença prolongada», explica.

Na rua, os psicólogos do INEM socorrem ainda tentativas de suicídio e casos em que haja crianças envolvidas. «Por exemplo quando uma criança está presente numa situação traumática» como uma agressão entre adultos. Os incêndios e os incidentes de que resultam muitas vítimas são outros casos que exigem a presença de médicos especialistas em psicologia.

O INEM tem ao seu serviço três psicólogos, um em Coimbra, outro no Porto e outro em Lisboa. Para alargar este grupo, outros protocolos estão já a ser pensados. Até porque, além do trabalho no terreno, estes profissionais são ainda responsáveis pelo apoio psicológico aos técnicos de emergência médica, que vivem diariamente «situações traumatizantes», e pelo apoio psicológico telefónico dado através das linhas do 112.

2005/11/08 Portugal Diário

domingo, outubro 02, 2005

O que fazer em situações de emergência

Após as férias estamos de volta para continuar a incluir no nosso blog informação que consideramos importante ter em conta nas intervenções que são feitas pelo nosso país.

Queremos mais uma vez recordar que mais importante que intervir em qualquer que seja a situação, é fundamental saber o que andamos a fazer, lembrem-se que "PIOR QUE NÃO INTERVIR É UMA INTERVENÇÃO MAL FEITA".

Cada pessoa é um ser único e como tal tem reacções únicas perante as situações de stress, compete-nos a nós, enquanto técnicos de saúde mental, adaptar as técnicas às pessoas que temos à nossa frente, e não aplicar as técnicas a torto e a direito como se fosse a única forma de actuar.

Para efectuar um bom trabalho é preciso ter em conta todas as ferramentas que possuímos enquanto técnicos mas também aquelas que aprendemos com os bombeiros com quem trabalhamos, pois é um grupo de trabalho específico e com características próprias.

Não se esqueçam NUNCA que antes de intervir precisam perceber o que aconteceu e qual o impacto que a situação está a ter nos seus diversos elementos, portanto, OBSERVEM - regra de intervenção n.º 1.

Continuem a ler o nosso blog e a participar com posts ou mails.

Basic Principles of Emergency Care

It is helpful to remember several basic principles or objectives of emergency care.

1. Provide for basic survival needs and comfort (e.g., liquids, food, shelter, clothing).

2. Help survivors achieve restful and restorative sleep.

3. Preserve an interpersonal safety zone protecting basic personal space (e.g., privacy, quiet, personal effects).

4. Provide nonintrusive ordinary social contact (e.g., a "sounding board," judicious uses of humor, small talk about current events, silent companionship).

5. Address immediate physical health problems or exacerbations of prior illnesses.

6. Assist in locating and verifying the personal safety of separated loved ones or friends.

7. Reconnect survivors with loved ones, friends, and other trusted people (e.g., AA sponsors, work mentors).

8. Help survivors take practical steps to resume ordinary daily life (e.g., daily routines or rituals).

9. Help survivors take practical steps to resolve pressing immediate problems caused by the disaster (e.g., loss of a functional vehicle, inability to get relief vouchers).

10. Facilitate resumption of normal family, community, school, and work roles.

11. Provide survivors with opportunities to grieve their losses.

12. Help survivors reduce problematic tension, anxiety, or despondency to manageable levels.

13. Support survivors' local helpers through consultation and training about common stress reactions and stress management techniques.

Mental-Health Intervention for Disasters

Factors that Facilitate Positive Outcomes and Prevention

There is much evidence to suggest that a number of factors help to facilitate positive outcomes and prevention1. These include:

It is crucial to recognize people's strengths as well as the suffering they have experienced. While survivors' suffering must be acknowledged, and compassion and empathy conveyed to them, it is also important that those who care for them believe in and support their capacity to master this experience.

Information and education help people's understanding and should be an integral part of the support and care systems. Preparation prior to disaster, information about what has happened, education about normal responses to such events, training in what to do to help psychological recovery, information centers and ongoing information feedback to affected communities, all help people's mastery and recovery.

Sharing the experience. Many people may display a need to tell the story of their experience, to give testimony, both to externalise it and obtain emotional release, and to gain understanding and support from others. This varies enormously. It may occur spontaneously as natural groups come together after the disaster. However, there will be others who may not feel ready or who may choose not to talk about their experience. Those involved in the mental health response should be aware of these variable needs and be supportive of what the survivor wants.

Supportive networks are critical and should be retained, reinforced and rebuilt. These networks help people in the ongoing recovery process, both through the exchange of resources and practical assistance, and through to the emotional support they provide to deal with the disaster and its aftermath. Community groups may develop to facilitate support, and should be encouraged.
Possible Obstacles to Seeking Help

Several studies have pointed out that following a disaster or terrorist event, such as the Oklahoma City bombing, many of those in closest proximity to the disaster do not believe they need help and will not seek out services, despite reporting significant emotional distress2. Sprang lists several potential reasons for this:

* Some people may feel that they are better off than those more affected and that they, therefore, should not be so upset.
* Some may not seek help because of pride or because they think that distress indicates weakness of some sort.
* Some individuals may not define services they receive as mental-health intervention, especially if such intervention is unsolicited (e.g., lectures, sermons, discussions, community rituals). Indeed, because the goal of many disaster mental-health workers is to have interventions be a seamless, integrated part of an overall disaster effort, those who receive these services may not recognize them as mental-health interventions.
* Many individuals are more apt to seek informal support from family and friends, which may not be sufficient to prevent long-term distress for some.

It is critical to address this hesitance about seeking help. Nearly half of the individuals studied who were directly exposed to the Oklahoma City bomb blast had an active postdisaster psychiatric disorder, with PTSD being diagnosed in 1/3 of the respondents3. Major Depression was the disorder most commonly associated with PTSD. No new cases of substance abuse were observed, which is consistent with previous findings. Symptom onset of PTSD was rather immediate, usually within one or two days, and few other cases developed after the first month.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Temos Ordem!!!!

Segundo notícias divulgadas pela Pró-Ordem dos Psicólogos, o documento que regulamenta a criação da ordem e os seus estatutos, passou na Assembleia da República no passado dia 15 de Setembro.

Os dois Projectos de Lei apresentados (ambos baseados no projecto apresentado pela Associação Pró-Ordem dos Psicólogos) baixam durante 30 dias para discussão na 11ª Comissão da Assembleia, sendo uma versão final do projecto levado a plenário para aprovação.

Ficamos a aguardar notícias!!! E estamos atentos!!!

Terapia com realidade virtual no Hospital Júlio de Matos

Fobias, perturbações de pânico e stress pós-traumático vão ter uma nova ferramenta terapêutica: a realidade virtual.

A investigação e desenvolvimento da tecnologia está a ser feita em conjunto pelo Hospital Júlio de Matos e Universidade Lusófona, podendo vir a estar disponível já no início de 2006.

«A realidade virtual é o meio caminho entre a situação fóbica real e uma muito aproximada», explica o psicoterapeuta José Pacheco, do Hospital Júlio de Matos. Com a ajuda de um capacete que projecta imagens tridimensionais «a pessoa é confrontada com o medo sem ter de sair do consultório».

Nas perturbações em que é impossível voltar ao momento traumático, como por exemplo a guerra, este método dá a «oportunidade de ser recriada a situação para que o doente seja confrontado». «Os cenários virtuais estão muito próximos da realidade, vamos até aos mais pequenos pormenores», conta José Pacheco.

De acordo com Pedro Gamito, da Universidade Lusófona, a grande vantagem é a rapidez do tratamento. Em vez de a pessoa ter de ganhar coragem para enfrentar o medo, é logo «imersa» no estímulo fóbico. «É um modo rápido de interacção com o mundo e com os seus receios», conclui.

A terapia é acompanhada por um psicólogo que controla todas as reacções, incluindo as físicas, como o batimento cardíaco. «O doente tem sempre o domínio da situação, a qualquer altura pode pedir para parar se vir que está a atingir os seus limites», explica José Pacheco. O tratamento tem uma duração prevista de oito sessões, em que a intensidade do estímulo fóbico vai aumentando. No entanto, «cada caso é um caso e vai depender do doente, da fobia e da gravidade da situação», esclarece o psicólogo.

Pedro Gamito salienta que a «realidade virtual só por si não é uma terapia», é apenas mais uma ferramenta que vem ajudar o tratamento. «A pessoa pode ser acompanhada ao mesmo tempo por um psiquiatra que estipule, por exemplo, uma medicação», acrescenta José Pacheco.

O novo método está a ser desenvolvido há dois anos por uma vasta equipa que engloba psicólogos, psiquiatras, neurologistas e engenheiros. Tudo foi «construído de raiz» num investimento conjunto da Universidade Lusófona e do Hospital Júlio de Matos. «Em Portugal não há dinheiro para a pesquisa», queixa-se o psicólogo. «Pedimos alguns apoios e responderam-nos que era muito caro e que não tinha bases suficientes.»

Por enquanto o projecto ainda está a ser «afinado». «Nós não queremos fazer estudos com simulações como se faz nos outros países», afirma José Pacheco. «A nossa intenção é aplicar em doentes e chegar a resultados práticos». Segundo Pedro Gamito, as avaliações que já foram feitas revelam um «feedback bastante positivo» por parte dos pacientes. «Das poucas vezes em que os abordámos sobre a realidade virtual a maioria prontificou-se logo a experimentar.»

As primeiras grandes apostas deste projecto vão para o medo de voar e os traumas de guerra. De início, a realidade virtual estará apenas disponível no Hospital Júlio de Matos, mas «uma vez desenvolvida a tecnologia, a terapia poderá ser partilhada a outros centros hospitalares», confirma o psicólogo.
Portugal Diário

segunda-feira, setembro 05, 2005

Bombeiros não sabem apagar incêndios

Apesar da dedicação e esforço» dos bombeiros a deficiente formação» deste pessoal em matéria de incêndios florestais é responsável «por alguns pontos fracos» no combate às chamas, conforme garante o Livro Branco dos Incêndios, realizado em 2003, pelo Ministério da Administração Interna.

O estudo destaca o facto de os soldados da Paz estarem «demasiado dependentes do uso da água enquanto substância extintora», em detrimento de outras técnicas, nomeadamente, a construção de corta-fogos. Lembra o relatório que os rescaldos mal feitos provocaram em 2003, mais de 700 reacendimentos.

Recorde-se que esta semana uma equipa de bombeiros chilenos entregou um relatório ao Ministro da Administração Interna em que enunciava precisamente este problema.

A participação das Forças Armadas na prevenção e detecção de incêndios florestais, a criação de uma frota de meios aéreos própria destinada ao combate aos fogos, bem como a implementação de um sistema de telecomunicações moderno e eficaz que sirva todas as entidades envolvidas na prevenção e combate aos incêndios florestais são outras prioridades elencadas.

Aliás, no que aos meios aéreos respeita, o relatório sublinha que o problema não passa exclusivamente pela quantidade de unidades disponíveis, mas sobretudo pela «qualificação dos pilotos para este tipo de trabalho», bem como pelo «modo como, no teatro de operações, se desenvolve a coordenação dos meios aéreos».

«Na verdade, os especialistas em coordenação de meios aéreos não abundam, pelo que, em incêndios florestais de grandes proporções, alguns pilotos chegaram a operar por sua conta e risco, sem instruções do posto de comando operacional», refere o Livro Branco.

Em relação aos meios terrestres, o mesmo estudo criticava «o abandono do local de trabalho para abastecimento em estações de serviço, não aconselhável, tendo em conta o tempo que demora entre a saída e o regresso ao teatro de operações» e defendia outras soluções que permitissem a permanência dos meios no local.

A utilização de «estudantes» no combate às chamas vinha «agravar a situação». Referia o trabalho que «muitas equipas, principalmente de rendição, eram constituídas por elementos dos corpos de bombeiros muito jovens, ainda em período de formação básica pluridisciplinar ou em instrução preparatória, isto é, aspirantes e cadetes, que, eventualmente estariam mais disponíveis».

De tudo isto voltou a falar-se durante o Verão de 2005. E como bem lembrava, esta semana, o Ministro da Administração Interna, António Costa, «todos os relatórios que foram feitos nos últimos anos, nomeadamente os que foram encomendados aos americanos, e o livro branco do anterior Executivo que é muito bom, dizem-nos que as nossas falhas passam pela forma como combatemos os incêndios e não exclusivamente pela falta de meios aéreos».

Os peritos norte-americanos também sabem que o diagnóstico está há muito feito. Por isso mesmo fizeram questão de referir, no estudo entregue em 2004, que «este relatório sucede a três relatórios elaborados por especialistas norte-americanos em fogos florestais, respectivamente em 1982, 1996 e 2003. Muitas das recomendações são comuns aos quatro relatórios. É então pertinente questionar o valor real que Portugal dá ao seu território florestal e rural». E deixavam a pergunta: «A protecção das áreas florestais e rurais é uma prioridade nacional?»

Nota: PortugalDiário, 05 de Setembro de 2005

Acidentes com bombeiros

Desde o início do ano, já morreram 11 homens e cerca de 500 ficaram com ferimentos, 237 deles a combater incêndios Marlene Bandeira conta como se feriu na Lousã .

Dois mil e cinco ficará marcado como o mais trágico dos últimos 20 anos. Desde Janeiro, já morreram 11 bombeiros, mais de 500 ficaram feridos, 237 em incêndios florestais. Só este fim-de-semana, contabilizaram-se 16 feridos 13, anteontem na Sertã, Pombal, Lousã e S. João da Pesqueira, e três ontem, em Lourosa. O estado em que se encontra o terreno - muito seco e com elevado combustível - é, na opinião do presidente da Liga dos Bombeiros, uma das razões para esses números. "Este ano, o fogo tem um comportamento anormal e imprevisível", frisa Duarte Caldeira, alertando para o facto das chamas se propagarem ao nível das copas das árvores. Acresce ainda que "os bombeiros estão a arriscar de mais no combate". O responsável revela que "muitos não estão devidamente equipados e protegidos na frente do fogo", devido "à falta de recursos financeiros das corporações". Lousã Marlene Bandeira, dos bombeiros de Góis, sofreu, anteontem, uma entorse, numa zona crítica do pé, mas já regressou a casa. O acidente aconteceu quando ela e mais dois bombeiros combatiam um incêndio na Lousã. Um deles, que sofreu queimaduras graves em 50% do corpo, permanece internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Mas Marlene diz que nada a fará desistir de voltar a combater incêndios. "Sou bombeira desde os 16 anos, tenho 24. Estou a tirar o curso de Direito, vivo em Coimbra, mas passo a vida em Góis, porque gosto de ajudar. Cada vez que a sirene toca, largo tudo". A jovem universitária diz que o incêndio da Lousã, anteontem, chegou a ser "muito perigoso", porque "decorreu numa zona de acácias, muito densa, com muitos buracos e armadilhas". E foi num desses buracos que Marlene se feriu. "A minha vontade de prosseguir era tanta que continuei, mas, depois, já não aguentava mais e tive de pedir ajuda", conta a bombeira. Marlene Bandeira admite que "o ambiente entre os bombeiros até pode ser, às vezes, de algum conflito", mas "quando estão em apuros ou a precisar de ajuda, dão todos as mãos. É uma família unida". Tal como o JN noticiou ontem, há dois dias, quando um carro de combate ao fogo se dirigia para combater um na Sertã, despistou-se ferindo dois bombeiros. Um despiste da viatura dos Municipais de Leiria fez, no mesmo dia, com que cinco homens ficassem com ferimentos. Carro ardido Três outros bombeiros de S.João da Pesqueira ficaram feridos, ainda anteontem, num fogo em Tabuaço, e viram as labaredas destruírem uma viatura da corporação. Segundo o comandante Fernando Ribeirinha, "a intensidade e a velocidade das chamas surpreendeu alguns homens que, na altura, combatiam o fogo e, na tentativa de salvarem o carro e dado o acentuado declive do terreno, caíram e andaram aos tombos". Acidente na estrada Três homens da corporação de Lourosa, Santa Maria da Feira, ficaram também ligeiramente feridos depois de se terem envolvido num acidente de viação, ontem à tarde, quando se dirigiam para o combate a mais um incêndio. O acidente, que envolveu um ligeiro de combate a incêndios, ocorreu quando os três homens iam de Pé de Moura, Gondomar, para Canedo, Feira. O condutor perdeu o controlo e embateu contra um eucalipto.

Nota: Jornal de Notícias, 05 de Setembro de 2005

sábado, setembro 03, 2005

HURRICANE KATRINA UPDATE

Jackson – Officials continue to urge Mississippi Gulf Coast evacuees not to attempt to return
home. Evacuees or residents attempting to get to the Gulf Coast could be impeding rescue
missions. Several search and rescue teams, task forces, incident management teams and
emergency commodities from Florida are now in position on the Gulf Coast aiding other federal,
state and local authorities.
Non-emergency vehicles should remain off the highways south of Jackson. Non-emergency
traffic is making it extremely difficult for emergency response vehicles to travel. Generally,
highways north of and including Interstate 20 are open. Interstate 55 is open, and Interstate 10
will be closed for the foreseeable future. Highway information is listed for the public by calling
601-359-7017.
Patients accounted for in Gulf Coast hospitals and special needs shelters:
• Singing River Hospital: 160 patients.
• Ocean Springs Hospital: No patient numbers, but operational.
• Biloxi special-needs shelter: 80 patients with an additional 500 people walk-in and
receive treatment.
• Keesler Medical Center: No patient numbers, but operational.
• VA Hospital in Biloxi: hospital full except for two beds.
• Biloxi Regional: 160 patients.
• Garden Park: 65 patients.
• Hancock County Medical Center: treated 125 patients in last 24 hours.
• Hancock special-needs shelter: 125 patients.
• Gulfport Memorial Hospital: 270 patients.
MEMA is only reporting confirmed deaths from county coroners’ offices. There are still no
confirmed deaths from the Gulf Coast area, but a total of 13 deaths are now confirmed from
other counties throughout the state. Adams County reports two deaths, Jones County reports six
deaths and one death is being reported from each of the following counties: Hinds, Lauderdale,
Leake, Simpson & Warren.
Power outages will be released from MEMA at noon and 9 p.m. each day. At 9 p.m. today,
power outage totals were reported from the following power companies:
• Electrical Power Associations of Mississippi reported 426,000 meters without service,
which is approximately 50 percent of the electric meters.
• Entergy reported 268,600 meters without service.
• Mississippi Power reported more than 195,000 meters are without service.
• Tennessee Valley Authority: 100,000 meters are without service.
The Mississippi State Department of Health is issuing boil water notices for several communities
and cities. Those notices and news releases can be found at the department’s Web site at
www.msdh.state.ms.us.
MEMA and Adventist Community Services are working to establish a facility to receive, process
and disburse donations to send to other areas of the state. They are seeking donation of a
50,000-100,000 square foot warehouse facility in Mississippi for this purpose.
A private corporation has begun an online survivor database for citizens at
www.gulfcoastnews.com.
National Guard troops will distribute water and ice, beginning Wednesday in the following
locations:
County Location City
Amite Amite County Court House Liberty
Attala Attala County Court House Kosciusko
Claiborne Claiborne County Parks & Recreation Port Gibson
Clarke Quitman National Guard Quitman
Copiah North Fire Station Hazlehurst
Forrest Bobby Chain Airport Hattiesburg
George National Guard 786 Trans. Co. Lucedale
Hancock Hancock County Livestock Arena Kiln
Harrison County Farm Gulfport
Hinds To be announced
Jackson Jackson County Fairgrounds Pascagoula
Jasper John R. Sims Livestock Facility Bay Springs
Jones Magnolia Center Laurel
Lauderdale Lauderdale County Agri Center Meridian
Lawrence Super Value Parking Lot Monticello
Leake Carthage Coliseum Carthage
Lincoln Brookhaven Recreation Dept. Brookhaven
Madison Madison County Road Dept. Canton
Neshoba Neshoba County Coliseum Philadelphia
Newton Civic Center/Show Barn Newton
Pearl River McNeill Elementary School Carriere
Pike Pike County Fair Grounds McComb
Rankin Rankin County Multi-Purpose Building Brandon
Stone Stone County Fair Ground Wiggins
Walthall Southwest Event Center Tylertown
Wayne Mississippi National Guard Waynesboro
Yazoo National Guard Armory Yazoo City

MEMA RELEASES UPDATED KATRINA INFORMATION

Jackson – Approximately 8,500 people are in 79 shelters in Mississippi. American Red Cross
officials said all shelters in the Jackson, Meridian and Vicksburg areas are at capacity. The
Jackson Coliseum is also at capacity with 1,196 people. Additional shelters statewide are still on
standby if needed.
The roof is failing at the Jackson County Emergency Management building, causing officials to
relocate to the Jackson County Courthouse. Jackson County EM has been without power for an
hour because the generators flooded from approximately 2 feet of water outside the building and
winds of 134 mph.
The Hancock County Sheriff’s Department reports they have lost communications from a down
antenna. The Harrison County Emergency Management has also lost power from generators.
All Mississippi interstates are open, but Mississippi Department Transportation officials urge
people not to drive unless it is an emergency situation. Roadways will be dangerous with high
winds.
Officials urge all Mississippians that hazardous conditions will exist in areas of the state after
Katrina passes. Evacuees and residents are urged not to return to their homes until officials say it
is safe to return to damaged areas.
Salvation Army officials said they have 59 canteens ready to deploy in Mississippi after Katrina
passes with the ability to feed 415,000 people. Canteens are mobile kitchens that will be able to
move from location to location in damaged areas.

HURRICANE KATRINA VOLUNTEER INFORMATION

Jackson, Miss. – Mississippians and people across the world are asking about how to volunteer
to help victims of Hurricane Katrina. Thank you.
PROFESSIONAL SEARCH AND RESCUE VOLUNTEERS
Professional search and rescue volunteers must contact MEMA Search and Rescue Support at
601-360-0937 to receive credentials allowing them to pass roadblocks.
PROFESSIONAL MEDICAL VOLUNTEERS
Please contact the following:
Nurses:
Miss. State Board of Nursing
Delia Owens
601-497-8022
Physicians and EMT’s
Miss. State Board of Health
601-576-8085
NON-PROFESSIONAL VOLUNTEERS
At this time we are working to improve access into affected areas, and establish food, water,
shelter and sanitation. Once that is completed, we will be able to deploy volunteers.
Please contact volunteer organizations such as your local Red Cross, Salvation Army and local
churches. The National Voluntary Organizations Active in Disaster (NVOAD) group will work
with these organizations to coordinate volunteer manpower. You may also contact NVOAD at
www.nvoad.org.
Once it is safe, hopefully in the next few days, we will have a reserve of volunteers that we can
put to best use.

Cash Sought To Help Hurricane Victims, Volunteers Should Not Self-Dispatch

WASHINGTON, D.C. -- Voluntary organizations are seeking cash donations to assist victims of Hurricane Katrina in Gulf Coast states, according to Michael D. Brown, Under Secretary of Homeland Security for Emergency Preparedness and Response. But, volunteers should not report directly to the affected areas unless directed by a voluntary agency.

“Cash donations are especially helpful to victims,” Brown said. “They allow volunteer agencies to issue cash vouchers to victims so they can meet their needs. Cash donations also allow agencies to avoid the labor-intensive need to store, sort, pack and distribute donated goods. Donated money prevents, too, the prohibitive cost of air or sea transportation that donated goods require.”

Volunteer agencies provide a wide variety of services after disasters, such as clean up, childcare, housing repair, crisis counseling, sheltering and food.

“We’re grateful for the outpouring of support already,” Brown said. “But it’s important that volunteer response is coordinated by the professionals who can direct volunteers with the appropriate skills to the hardest-hit areas where they are needed most. Self-dispatched volunteers and especially sightseers can put themselves and others in harm’s way and hamper rescue efforts.”

Here is a list of phone numbers set up solely for cash donations and/or volunteers.

Donate cash to:

American Red Cross
1-800-HELP NOW (435-7669) English,
1-800-257-7575 Spanish;

America’s Second Harvest
1-800-344-8070

Humane Society of the United States
1-888-259-5431

Operation Blessing
1-800-436-6348

United Jewish Communities
1-877-277-2477

Donate Cash and/or Volunteer

Adventist Community Services
1-800-381-7171

B'nai B'rith International
1-888-388-4224

Catholic Charities, USA
1-800-919-9338

Christian Disaster Response
941-956-5183 or 941-551-9554

Christian Reformed World Relief Committee
1-800-848-5818

Church World Service
1-800-297-1516

Convoy of Hope
417-823-8998

Corporation for National and Community Service Disaster Relief Fund
(202) 606-6718

Disaster Psychiatry Outreach
1-212-598-9995

Feed the Children
1-800-525-7575

Lutheran Disaster Response
800-638-3522

Mennonite Disaster Service
717-859-2210

Nazarene Disaster Response
888-256-5886

Presbyterian Disaster Assistance
800-872-3283

Salvation Army
1-800-SAL-ARMY (725-2769)

Southern Baptist Convention -- Disaster Relief
1-800-462-8657, ext. 6440

UJA Federation of New York
212 836-1880

Union for Reform Judaism

United Methodist Committee on Relief
1-800-554-8583

Katrina Takes Psychological Toll

Pittsburgh (KDKA) The destruction caused by Hurricane Katrina has left many people along the Gulf Coast with next to nothing.

In the wake of losing everything, families now have to worry about the basic necessities: food, water and shelter.

This situation, according to experts, can be hard for people to deal with psychologically.

"Certainly shock would be at the top of the list and deepest concerns about their own survival," said Dr. Anthony Mannarino, chairman of psychology for Allegheny General hospital.

"Certainly the survival of family and their children and elderly parents who might be in the area."

Once the shock wears off, Dr. Mannarino says other feelings and behaviors begin.

"I think the more desperate people are, the more sick, tired, hungry they are, it increases the probability that people will do whatever they can to increase their chance of survial," he said.

Congressman Tim Murphy, who is also a psychologist, described it as "a moral breakdown."

"I think when you get chaos you often get the best and worst sadly, you get both extremes I think," he said.

People also deal with grief, once they realize they've lost everything -- and stress -- that results in post-traumatic stress disorder.

With the magnitude of this disaster, Dr. Paul Nemiroff -- who is also a psychologist -- says those affected will need emotional and financial help for years to come.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Managing Traumatic Stress: After Hurricane Katrina

Managing Traumatic Stress: After Hurricane Katrina

The effects of a hurricane like Katrina will be long-lasting and the resulting trauma can reverberate even with those not directly affected by the disaster.

It is common for people who have experienced traumatic situations to have very strong emotional reactions. Understanding normal responses to these abnormal events can aid you in coping effectively with your feelings, thoughts, and behaviors, and help you along the path to recovery.

What happens to people immediately after a disaster or other traumatic event?

Shock and denial are typical responses to large-scale natural disasters, especially shortly after the event. Those who were in close proximity to danger or who lost family members or even pets may be particularly affected. Both shock and denial are normal protective reactions.

Shock is a sudden and often intense disturbance of your emotional state that may leave you feeling stunned or dazed. Many of those affected by Hurricane Katrina may be feeling shock as well because they thought the hurricane had missed them, but the devastating flooding added an element of surprise. Denial involves your not acknowledging that something very stressful has happened, or not experiencing fully the intensity of the event. You may temporarily feel numb or disconnected from life.

What emotions may people feel after Hurricane Katrina?

Once the initial shock subsides, those affected by Hurricane Katrina will have to face other hardships. Many will be without electricity or basic supplies; some will still face uncertainty about family members’ whereabouts; and some will have been displaced because their homes are unsafe to return to. Others will be fearful about the health hazards from the flooding, or from the lawlessness represented by the looters. Reactions to these hardships will vary from one person to another. The following, however, are normal responses to a traumatic event:

- Feelings become intense and sometimes are unpredictable. You may become more irritable than usual, and your mood may change back and forth dramatically. You might be especially anxious or nervous, or even become depressed.

- Thoughts and behavior patterns are affected by the trauma. You might have repeated and vivid memories of the event. These flashbacks may occur for no apparent reason and may lead to physical reactions such as rapid heartbeat or sweating. You may find it difficult to concentrate or make decisions, or become more easily confused. Sleep and eating patterns also may be disrupted.

- Recurring emotional reactions are common. Anniversaries of the event, such as at one month or one year, as well as reminders such wind or rain, can trigger upsetting memories of the traumatic experience. These 'triggers' may be accompanied by fears that the stressful event will be repeated.

- Interpersonal relationships often become strained. Greater conflict, such as more frequent arguments with family members and coworkers, is common. On the other hand, you might become withdrawn and isolated and avoid your usual activities.

- Physical symptoms may accompany the extreme stress. For example, headaches, nausea and chest pain may result and may require medical attention. Pre-existing medical conditions may worsen due to the stress.

How do people respond differently over time?

It is important for you to realize that there is not one 'standard' pattern of reaction to the extreme stress of traumatic experiences. Some people respond immediately, while others have delayed reactions - sometimes months or even years later. Some have adverse effects for a long period of time, while others recover rather quickly. The reactions over time may be complicated by the fact that it could take a long time to rebuild after Katrina and hardship conditions can persist for quite some time.

Reactions can change over time. Some who have suffered from trauma are energized initially by the event to help them with the challenge of coping, only to later become discouraged or depressed.

A number of factors tend to affect the length of time required for emotional recovery, including:

- The degree of intensity and loss. Events that last longer and pose a greater threat, and where loss of life or substantial loss of property is involved, often take longer to resolve.

- A person's general ability to cope with emotionally challenging situations. Individuals who have handled other difficult, stressful circumstances well may find it easier to cope with the trauma.

- Other stressful events preceding the traumatic experience. Individuals faced with other emotionally challenging situations, such as serious health problems or family-related difficulties, may have more intense reactions to the new stressful event and need more time to recover.

How should I help myself and my family?

Many people already possess the skills of resilience and will bounce back on their own, given time. There also are a number of steps you can take to help restore emotional well being and a sense of control following a natural disaster, including the following:

- Give yourself time to heal. Anticipate that this will be a difficult time in your life. Allow yourself to mourn the losses you have experienced. Try to be patient with changes in your emotional state.

- Ask for support from people who care about you and who will listen and empathize with your situation. But keep in mind that your typical support system may be weakened if those who are close to you also have experienced or witnessed the trauma.

- Communicate your experience in whatever ways feel comfortable to you - such as by talking with family or close friends, or keeping a diary.

- Find out about local support groups that often are available such as for those who have suffered from natural disasters. These can be especially helpful for people with limited personal support systems.

- Try to find groups led by appropriately trained and experienced professionals such as psychologists. Group discussion can help people realize that other individuals in the same circumstances often have similar reactions and emotions.

- Engage in healthy behaviors to enhance your ability to cope with excessive stress. Eat well-balanced meals and get plenty of rest. If you experience ongoing difficulties with sleep, you may be able to find some relief through relaxation techniques. Avoid alcohol and drugs.

- Establish or reestablish routines such as eating meals at regular times and following an exercise program. This can be especially important when the normal routines of daily life are disrupted. Even if you are in a shelter and unable to return home, establish routines that can bring comfort. Take some time off from the demands of daily life by pursuing hobbies or other enjoyable activities.

- Avoid major life decisions such as switching careers or jobs if possible because these activities tend to be highly stressful.

How do I take care of children's special needs?

The intense anxiety and fear that often follow a disaster can be especially troubling for surviving children, especially if children were victims of the disaster or were separated from their families. Some may regress and demonstrate younger behaviors such as thumb sucking or bed wetting. Children may be more prone to nightmares and fear of sleeping alone. Performance in school may suffer. Other changes in behavior patterns may include throwing tantrums more frequently, or withdrawing and becoming more solitary.
There are several things parents and others who care for children can do to help alleviate the emotional consequences of trauma, including the following:

- Spend more time with children and let them be more dependent on you during the months following the trauma - for example, allowing your child to cling to you more often than usual. Physical affection is very comforting to children who have experienced trauma.

- Provide play experiences to help relieve tension. Younger children in particular may find it easier to share their ideas and feelings about the event through non-verbal activities such as drawing.

- Be available and encourage older children to ask questions they may have, as well as sharing their thoughts and feelings with you and with one another. This helps reduce their confusion and anxiety related to the trauma. Respond to questions in terms they can comprehend. Reassure them repeatedly that you care about them and that you understand their fears and concerns.

- Keep regular schedules for activities such as eating, playing and going to bed to help restore a sense of security and normalcy, even if your family has been relocated to a shelter or other temporary housing.

- Reduce the number of times children see the trauma on the news. Repeatedly watching broadcasts of the disaster can re-traumatize children.

For those struggling to cope from afar

Even if you were not in the actual disaster, you may experience a sense of vulnerability from witnessing the results of the disaster.

This can be especially acute if a relative or friend was affected by the disaster, particularly if you have been unable to get news on their welfare.

- Take a news break. Watching endless replays of footage from the disaster can make your stress even greater. Although you'll want to keep informed - especially if you have loved ones affected by the disaster - take a break from watching the news.

- Be kind to yourself. Some feelings when witnessing a disaster may be difficult for you to accept. You may feel relief that the disaster did not touch you, or you may feel guilt that you were left untouched when so many were affected. Both feelings are common.

- Keep things in perspective. Although a disaster often is horrifying, you should focus as well on the things that are good in your life.

- Find a productive way to help if you can. Many organizations are set up to provide financial or other aid to victims of natural disasters. Contributing can be a way to gain some “control” over the event.

- Control what you can. There are routines in your life that you can continue and sometimes you need to do those and take a break from even thinking about the disaster.


- Look for opportunities for self-discovery and recognize your strengths. People often learn something about themselves and may find that they have grown in some respect as a result of persevering through hardship. Many people who have experienced tragedy and adversity have reported better relationships, greater sense of personal strength even while feeling vulnerable, increased sense of self-worth, deeper spirituality, and heightened appreciation for life.

When should I seek professional help?

Many people are able to cope effectively with the emotional and physical demands brought about by a natural disaster by using their own support systems. It is not unusual, however, to find that serious problems persist and continue to interfere with daily living. For example, some may feel overwhelming nervousness or lingering sadness that adversely affects job performance and interpersonal relationships.

Individuals with prolonged reactions that disrupt their daily functioning should consult with a trained and experienced mental health professional. Psychologists and other appropriate mental health providers help educate people about common responses to extreme stress. These professionals work with individuals affected by trauma to help them find constructive ways of dealing with the emotional impact.

With children, continual and aggressive emotional outbursts, serious problems at school, preoccupation with the traumatic event, continued and extreme withdrawal, and other signs of intense anxiety or emotional difficulties all point to the need for professional assistance. A qualified mental health professional such as a psychologist can help such children and their parents understand and deal with thoughts, feelings and behaviors that result from trauma.

Hurricane Katrina Will Have Wide-Ranging Impact on Children; Secondary Adversaries Could Last for Months

DURHAM, N.C., Aug 30, 2005 (U.S. Newswire via COMTEX) -- Hurricane Katrina's impact will be felt by children in the storm's wake long after it has past, according to the National Child Traumatic Stress Network (NCTSN).

"Secondary adversaries -- such as loss of home, changing schools, and parental loss of employment -- can be long-lasting stressors for children after natural disasters," according to Betty Pfefferbaum, chair of the NCTSN Terrorism and Disaster Branch.

In response, the NCTSN has updated information about the emotional impact of hurricanes and floods on its Web site, http://www.NCTSN.org. The materials are available in English and Spanish.

Tips for parents include:

-- Shield children from viewing serious injuries and damage as much as possible

-- Try to remain calm and monitor adult conversations

-- Tell children about what adults are doing to help the community recover from the storm

-- Let children help in the response, in age-appropriate ways, to boost their sense of control

-- Be sympathetic to children's sense of loss over pets and special toys

-- Repeatedly reassure children that they are safe

-- Spend more time with children at bedtime, when they may be more anxious about separation and the unknown

-- Maintain daily routines and expectations for children as much as possible

-- Be patient with children when they return to school. They may be distracted and have difficulty concentrating.

Parents and teachers who take care of themselves emotionally and physically are better able to take care of children. Adults should take breaks from the clean-up work and put off making major decisions.

The NCTSN has at least nine local centers in areas directly affected by the hurricane and its related storms, including Louisiana, Mississippi, Tennessee, and Ohio. North Carolina and Georgia, where NCTSN also has sites, have had tornadoes and tornado warnings.

In addition, the NCTSN's terrorism and disaster branch has numerous experts who have experience responding to hurricanes, floods and tornadoes. One member is currently working full time on a temporary assignment with the U.S. Department of Homeland Security, helping to address the special needs of children.

US Newswire - August 30, 2005

Katrina's Wrath; Experts Fear Emotional Toll

They have lost loved ones and homes. They are trapped on rooftops and attics. Bloated dead bodies, feces and alligators float by them. Food and water is in short supply. Then there's the stench.

Hurricane Katrina survivors are taking an emotional beating and experts fear a "tremendous" number of post traumatic stress disorder cases.

"They are smelling, feeling and hearing this. This is traumatic and there's no end in sight. This is total devastation," said Dr. Kathleen Hall of Stress Institute in Georgia.

Survivors are experiencing a roller coaster of emotions, from shock, fear and anger to depression, anxiety about the future and sheer powerlessness, Hall said.

Experts fear thousands will develop post traumatic stress disorder, an anxiety disorder that usually develops within three months of a terrifying event - such as a natural disaster - but can last a lifetime.

"It's not uncommon at all for natural disasters," Hall said. "I'm concerned about the children."

Experts said children often reflect their parents' response. If a parent is fairly calm in the face of disaster, a child will often remain calm, said Karen Olness of the Children in Disasters Project.

Boston Herald - September 01, 2005

quinta-feira, setembro 01, 2005

IN THE AFTERMATH OF HURRICANE KATRINA

Addressing Emergent Psychological Needs

Mark D. Lerner, Ph.D.
President, American Academy of Experts in Traumatic Stress


Hurricane Katrina is one of our nation's worst natural disasters. The loss of life and destruction seems immeasurable. Today, in the aftermath of Katrina, the focus of caregivers must be the stabilization of injury and illness and, ultimately, the preservation of life. As our nation rushes to help, by addressing the physical and safety needs of survivors, we must not overlook the myriad victims of the hidden trauma - traumatic stress.

Traumatic stress refers to the feelings, thoughts, actions and physical reactions of individuals who are exposed to, or who witness, events that overwhelm their coping and problem-solving abilities. Traumatic stress disables people, causes disease, precipitates mental disorders, leads to substance abuse, and destroys relationships and families.

Beyond those who have survived Katrina, many of whom have faced serious physical injury, are those who have experienced devastating losses of loved ones. Countless people have lost their homes, all of their possessions, and all that was familiar to them.

Today, our world is witnessing the aftermath of this devastating hurricane. We receive daily doses of the "imprint of horror" - images destruction are being recorded in our minds. Truly, our nation is experiencing traumatic stress.

Addressing the emergent psychological needs of survivors

Reaching such an inordinate number of people, who have been directly and indirectly affected by Katrina, is a formidable task. Ultimately, a multimodal approach will be most effective. Beyond individual and group interventions, the media (e.g., radio, television and newspapers) can play a tremendous role in helping people by offering practical, timely information.

In this column, I'll discuss how significant traumatic events, such as a devastating hurricane, affect people. Then, I'll present an overview of a traumatic stress response protocol, Acute Traumatic Stress Management (ATSM). ATSM is a pragmatic process that was developed to keep people functioning, and mitigate ongoing emotional suffering.

Traumatic Events and Traumatic Stress

Generally, as traumatic events become more severe, and as people get physically closer to them, there's a greater likelihood for traumatic stress. We also know that people have a particularly difficult time with events that are gruesome - such as viewing the dead and seeing victimized children.

The manner in which an individual responds will be based upon a number of variables including pre-trauma factors (e.g., a history of mental illness, prior traumatic exposure, substance abuse, etc.), characteristics of the traumatic event (e.g., the severity, proximity, etc.), and post-trauma factors (e.g., having the opportunity to "tell his story," level of familial support, etc.). The personal meaning that an individual ascribes to the hurricane will also influence his/her response.

Helping people to understand how traumatic events affect them, gives back a sense of control that seems to have been taken away in the face of a traumatic experience. For instance, helping people to know that certain reactions are normal, in the wake of an abnormal event, helps to validate disturbing feelings. Following, is a brief discussion of how traumatic events affect peoples' feelings, thoughts, actions and physical reactions.

When people face a traumatic event, some experience "emotional shock." They're anxious, nervous and sometimes even panicky - while others, feel nothing... just a numbness. Both reactions are very common and both are very normal. Some people experience denial, where they don't seem to know that something really bad has happened. Denial is a mechanism that prevents people from feeling too much, too quickly. For many people, the painful realization of the magnitude of Katrina, and its impact, will be experienced after initial denial.

Many survivors will experience "flashbacks." Flashbacks, or feeling as if a traumatic event is happening over and over again, is common among people who've experienced traumatic events - particularly early on. Other common emotional reactions are feelings of aloneness, emptiness, sadness, anger, grief and feelings of guilt.

It's so important that we don't put a bandage on feelings by advising others that, "with time, you'll feel better." Instead, we must help others to understand that experiencing these feelings, as uncomfortable and as painful as they are, is normal. It's okay, not to be okay, right now.

One of things that make it so hard for people to function during, and in the aftermath of a traumatic experience, is difficulty concentrating. Traumatic events, by their very nature, interfere with peoples' thinking. As human beings, we don't focus and think very clearly during a crisis, because the right half of our brain is activated. It's in what we call the "fight-or-flight" mode, working to keep us alive. It's not until later on, when the left side, the verbal, the "thinking" part of our brain takes over that we begin to process and label what's happening. It's hard for us to make decisions, our attention span is shorter than usual, and we are suggestible and vulnerable. It's also common for us to "play the tape" of what's happened, over and over in our minds - even when we want to turn it off. Many people recall past traumatic experiences.

People act differently during traumatic events. Some of us withdraw, "space-out" and become non-communicative. Others become impulsive and energetic - walking and pacing aimlessly. Some people will avoid anything associated with the event - thoughts, feelings, conversations, activities, people and places.

One thing that's particularly important to know is that how people respond, how they choose to react during a traumatic experience will stay with them forever. Not only that, how others act and react will stay with them as well. Do you remember the televised images of Mayor Rudy Giuliani walking through the streets of New York City on September 11th? The Mayor didn't "take-cover" during the tragedy, he decided to "take-action."

Hurricane Katrina reminds us that we can't control the events in our lives, but we can control how we'll to respond to them - how we choose to act. People can make decisions to regain control, at a time when it when it feels like they've lost control. Those who have witnessed the devastation, and made donations to help survivors, understand this.

There are so many kinds of traumatic experiences that can affect people, yet there aren't nearly as many kinds of physical reactions. In fact, people respond the same way to a car backfiring as they do to a gunshot - the "fight-or-flight response." It's not until they begin thinking about their experience that they become aware of, and, begin to understand what's happening to them.

It's not uncommon for survivors to experience physical changes - headaches, muscle aches and stomach aches. Individuals who have difficulty breathing, or those who experience chest pains or palpitations, should be seen by a doctor. It's also very common for people to experience changes in their sleep patterns and to have some very disturbing dreams. Their minds are working overtime to try to make sense of the senseless. Many people experience changes in their eating patterns.

One of the most common reactions in the face of a traumatic event is hypervigilance. Survivors are excessively watchful and cautious - they're uncomfortably nervous and wary. This is a basic survival mechanism that protects us. Hypervigilance was reflected in a two-page newspaper article that I read today entitled, "What if Katrina hit here?" Also, very common is an increased or exaggerated startle response. People tend to be "jumpy" - particularly with loud noises.

We can't prevent or inoculate people from experiencing traumatic stress, because it's a normal response to an abnormal event. However, by having an understanding of what's happening, while it's happening, and by helping people to know that their reactions are normal, is empowering.

Acute Traumatic Stress Management

Whatever happens to us during peak emotional experiences in our lives, the gifts of life and the losses of life, will stay with us forever. In the same way that negative experiences are etched in our minds, so too may the positive force of Acute Traumatic Stress Management. Having someone say and do the right thing, at the right time, can dramatically affect an individual's recovery.

It is important to realize that addressing emergent psychological needs in the aftermath of a tragedy does not require an advanced degree in mental health. In fact, the best help is often rendered by people on the front lines - people who take the time to listen, and say the right things at the right time. However, it's important for caregivers to know what to say and do before they reach out to help others. Traumatic experiences, by their very nature, compromise our ability to think clearly and often leave us feeling out-of-control. By having a plan, a traumatic stress response protocol, caregivers will be in control. They will know what to say and do. They will be prepared.

Beyond having an understanding of traumatic events and traumatic stress, caregivers must be equipped with practical tools that they can use to help others in the face traumatic exposure. This is the primary goal of Acute Traumatic Stress Management (ATSM).

ATSM was developed as a 10 stage model in order to provide structure during an unstructured period of time - and, to enable caregivers to "read off the same page." For example, if I was helping an individual to remain in a functional state, by focusing on the facts of a given situation, it would be unfortunate and potentially problematic for another caregiver to walk over and ask, "How ya feeling?" In fact, this situation was described to me by a New York City police officer in the wake of September 11th. He reported that he was talking with a colleague about extricating bodies when, "... some nut in a red jacket came over and asked me how I was feeling.... I told him to get the ____ out of here. I wanted to kill the bastard!" There is a right thing to say, and a right time to say it.

Following, is a brief overview of the 10 Stages of ATSM. For additional information, caregivers are encouraged to read Comprehensive Acute Traumatic Stress Management (www.ATSM.org). Noteworthy, is that ATSM was built on a strong, empirically-based foundation. The first four stages of this model are of primary importance to emergency medical personnel, and have to do with considerations surrounding situation management and emergency medical care. The latter six stages may be implemented by all caregivers.

It is important to recognize that time constraints and the intensity of individuals' reactions, will vary. Consequently, appropriate intervention may not fall neatly into a linear progression of stages. Caregivers will need to be flexible given the presenting circumstances.

HURRICANE KATRINA

21 Things You Can Do When You`re Going Through a Traumatic Experience

Mark D. Lerner, Ph.D.
President, American Academy of Experts in Traumatic Stress

In the wake of the Hurricane Katrina, our heartfelt sympathy goes out to the countless people touched by this unfortunate event. In view of numerous requests for information to help the victims, the Academy is sending this information out through an Urgent Trauma Response E-News.

  1. Take immediate action to ensure your physical safety and the safety of others. If it's possible, remove yourself from the event/scene in order to avoid further traumatic exposure.

  2. Address your acute medical needs (e.g., If you're having difficulty breathing, experiencing chest pains or palpitations, seek immediate medical attention).

  3. Find a safe place that offers shelter, water, food and sanitation.

  4. Become aware of how the event is affecting you (i.e., your feelings, thoughts, actions -and your physical and spiritual reactions).

  5. Know that your reactions are normal responses to an abnormal event. You are not "losing it" or "going crazy."

  6. Speak with your physician or healthcare provider and make him/her aware of what has happened to you.

  7. Be aware of how you're holding-up when there are children around you. Children will take their cues from the adults around them.

  8. Try to obtain information. Knowing the facts about what has happened will help you to keep functioning.

  9. If possible, surround yourself with family and loved ones. Realize that the event is likely affecting them, too.

  10. Tell your story. And, allow yourself to feel. It's okay - not to be okay during a traumatic experience.

  11. You may experience a desire to withdraw and isolate, causing a strain on significant others. Resist the urge to shut down and retreat into your own world.

  12. Traumatic stress may compromise your ability to think clearly. If you find it difficult to concentrate when someone is speaking to you, focus on the specific words they are saying - work to actively listen. Slow down the conversation and try repeating what you have just heard.

  13. Don't make important decisions when you're feeling overwhelmed. Allow trusted family members or friends to assist you with necessary decision-making.

  14. If stress is causing you to react physically, use controlled breathing techniques to stabilize yourself. Take a slow deep breath by inhaling through your nose, hold your breath for 5 seconds and then exhale through your mouth. Upon exhalation, think the words "relax," "let go," or "I'm handling this." Repeat this process several times.

  15. Realize that repetitive thinking and sleep difficulties are normal reactions. Don't fight the sleep difficulty. Try the following: Eliminate caffeine for 4 hours prior to your bedtime, create the best sleep environment you can, consider taking a few moments before turning out the lights to write down your thoughts - thus emptying your mind.

  16. Give yourself permission to rest, relax and engage in non-threatening activity. Read, listen to music, consider taking a warm bath, etc.

  17. Physical exercise may help to dissipate the stress energy that has been generated by your experience. Take a walk, ride a bike, or swim.

  18. Create a journal. Writing about your experience may help to expose yourself to painful thoughts and feelings and, ultimately, enable you to assimilate your experience.

  19. If you find that your experience is too powerful, allow yourself the advantage of professional and/or spiritual guidance, support and education.

  20. Try to maintain your schedule. Traumatic events will disrupt the sense of normalcy. We are all creatures of habit. By maintaining our routines, we can maintain a sense of control at a time when circumstances may lead us to feel a loss of control.

  21. Crises present opportunities. Cultivate a mission and purpose. Seize the energy from your experience and use it to propel you to set realistic goals, make decisions and take action.

terça-feira, agosto 23, 2005

Questões de Ética

Temos visto vários psicólogos nas televisões e jornais a falarem das intervenções que estão a realizar.
Percebemos claramente a pressão que a comunicação social coloca, mas pomos em causa os comportamentos dos mesmos.
Vamos por pontos então:
A ética do psicólogo diz-nos que devemos preservar a confidencialidade dos dados que nos são transmitidos.
Em situação de stresse, as pessoas ficam com comportamentos exarcebados, cabe-nos a orientação das mesmas e a normalização das situações, ora se vamos para a televisão falar do que vamos fazendo estamos a cair no histerismo colectivo, e passamos nós mesmos a ter comportamentos anormais.
Em situações de emergência, uma das missões do psicólogo é proteger e encaminhar as vítimas, se estas aparecem na televisão estamos a expô-las e não a protegê-las, o mesmo se passa no que se refere a mostrar os locais onde as alterações de comportamentos se passam.
A única desculpa que podemos dar a esses psicólogos é que realmente é a primeira vez que estão confrontados com situações deste género, falta-lhes a experiência e talvez desconheçam a quem pedir ajuda (se é que a querem, temos ouvido falar de alguns que se acham os melhores, é o início dos erros).
E já agora, o que faz 1 psicólogo sozinho no terreno? Será que já ouviram falar de Compassion Fatigue Specialist? Trabalho de Equipe?
O SNBPC sabem quem são os psicólogos com experiência do terreno, muita da culpa do país estar inundado de psicólogos a trabalhar em emergência que não sabem o que andam a fazer é dele.
Não haverá algo mais importante para mostrar? Que tal a comunicação social, através do impacto que tem na sociedade civil, forçar a criação de um grupo de trabalho com elementos com formação e competências técnicas em diversas áreas, para começar a analisar os incêndios nos últimos anos, como surgem, porquê, as condições em que aparecem para que possam já hoje, em pleno verão começar a prevenir os fogos pros anos que se seguem. Ideias de técnicos : do Instituto de Meteorologia, SNBPC, Polícia Judiciária, Câmaras Municipais, LNEC, Ambiente, Agricultura,....
Isto sim seria algo para os psicólogos pensarem, o que correu bem/mal nas intervenções que estou a desenvolver. O que posso fazer para melhorar o meu trabalho...

Homem atropelado por carro de bombeiros

Um homem morreu hoje atropelado por uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Poiares quando colaborava no combate a um incêndio no concelho, informou fonte da GNR.

A fonte da Brigada Territorial 5 da GNR, com sede em Coimbra, disse à Agência Lusa que o acidente ocorreu de manhã em Vale do Cabril, Algaça, no concelho de Vila Nova de Poiares.

Acrescentou que o homem, de 40 anos, foi atropelado quando o carro dos bombeiros fazia uma manobra de marcha-atrás.

Foi ainda transportado ainda ao Centro de Saúde local, mas morreu no caminho, acrescentou.

A Agência Lusa tentou contactar o comandante dos Bombeiros de Vila Nova de Poiares e o presidente da Câmara, Jaime Soares, mas tal não foi possível em tempo útil.

A vaga de incêndios já provocou este ano a morte de pelo menos 14 pessoas, dez das quais bombeiros.

Nota: PortugalDiário, 22 de Agosto de 2005

sexta-feira, agosto 19, 2005

Morreram

Um bombeiro voluntário de Oliveira de Azeméis morreu hoje à tarde, vítima do acidente sofrido sexta-feira passada e que na altura provocou um morte e três feridos, disse à agência Lusa o comandante da corporação.

Carlos Severino, de 22 anos, era bombeiro nos Voluntários de Oliveira de Azeméis há um ano e foi a segunda vítima mortal do capotamento de uma viatura da corporação, ocorrido numa estrada municipal na localidade de Ferreiros, Palmares, quando se dirigia para um incêndio, devido a uma avaria mecânica.

"O ambiente é de total consternação e pesar entre os efectivos da corporação. Já perdemos dois elementos e temos um terceiro em estado muito crítico", afirmou Jorge Pereira, bastante emocionado.

Carlos Severino estava internado desde sexta-feira passada no hospital de Santo António, no Porto, com traumatismo craniano e morreu hoje cerca das 15:00.

O outro bombeiro vítima do acidente, de 34 anos, sofreu traumatismos múltiplos e, segundo o comandante, a sua situação clínica "é muito crítica e o prognóstico reservado".

Este ano morreram em Portugal, em incêndios florestais, pelo menos 12 pessoas, nove das quais bombeiros.

Nota: Agência Lusa, 18 de Agosto de 2005

Faleceu o Administrador do BombeirosdePortugal.com e Bombeiro Voluntário em Oliveira de Azeméis Pedro Figueiredo, de 34 anos, vítima do acidente de viação que sofreu, sexta feira passada, ao serviço dos Bombeiros.

Pedro, sem poder descrever os sentimentos que nos assolam neste momento... Orgulhamo-nos de ti. Descansa em Paz.

Nota: A Equipa BombeirosdePortugal.com, 18 de Agosto de 2005

terça-feira, agosto 16, 2005

Mogadouro

Cmdte. dos Bombeiros de Mogadouro é encontrado morto em casa.
A informação transmitida pelo noticiário é de que o Cmdte. foi a casa dormir depois de dois fogos seguidos que assolaram aquela zona, tendo sido encontrado morto pouco depois.
Será que temos alguém por lá a prestar apoio psicológico àquela Corporação? E se sim, em condições?

Menores em emergência

Já que o MAI pretende verificar se existem menores no combate aos incêndios, que tal verificarem os que andam a fazer emergência médica?
Ou será que não os há?
Será que os menores estão psicologicamente preparados para a frente de combate? Para verem as situações que marcam bombeiros homens e mulheres adultos?

Menores nos incêndios

O Ministério da Administração Interna vai pedir com "urgência" ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) uma listagem dos bombeiros que combatem os incêndios para saber se há menores envolvidos, disse hoje uma fonte oficial.

O assessor de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) disse à agência Lusa que o secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, vai solicitar ainda hoje ao SNBPC uma lista completa dos elementos que compõem os Grupos de Primeira Intervenção (GPI), os primeiros a avançar em cenário de fogo.

De acordo com o assessor de imprensa, o MAI desconhece a existência de menores em missões de combate a incêndios, mas quer saber se há violações à lei.

O jornal de Notícias diz hoje, citando um antigo director de operações de protecção civil Manuel Veloso, que os "quartéis estão cheios de GPI formados por estudantes em férias e menores de 18 anos", contrariando a lei vigente.

A lei, adiante o Jornal de Notícias, impede que os cadetes (menores de 16 anos) e os aspirantes (em formação para bombeiros) não possam integrar os GPI, nem ir para a frente de fogo.

Nota: Agência Lusa, 16 de Agosto de 2005

segunda-feira, agosto 15, 2005

Situação traumática colectiva

Semblantes carregados e olhares taciturnos eram as marcas que ainda persistiam nos rostos dos Bombeiros Voluntários de Santa Marta de Penaguião, no dia seguinte ao da morte de Carlos Garcia.

Ao longo de toda a jornada de ontem, direcção, comando e autarquia local começaram a elaborar os preparativos para o funeral do bombeiro que vai hoje a enterrar pelas 16 horas para o cemitério de Cever (Santa Marta de Penaguião). A chegada da urna às instalações do quartel - onde ficará em câmara ardente - foi um momento doloroso para todo o efectivo. Viram-se muitas lágrimas e ouviram-se choros convulsos de bombeiros, familiares e amigos.

Mas esta é também uma hora em que é preciso "cuidar dos vivos". Assim, os bombeiros que estiveram no local da tragédia e a mãe do Carlos (65 anos) estão a ser alvo de apoio psicológico e social por parte de uma equipa constituída por Alexandre Favaios (psicólogo dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca), Catarina Almeida, psicóloga, e Sara Fernandes Teixeira, assistente social, as duas últimas técnicas do município.

Logo após a morte de Carlos Garcia, estiveram os três no quartel, prestando apoio aos nove bombeiros (oito homens e uma mulher) que viveram de perto os acontecimentos. "Deparou-se-nos um quadro de revolta, inconformismo da parte dos bombeiros" contou, ao JN , Catarina Almeida.

"Tivemos de os ouvir em primeiro lugar a manifestarem os seus sentimentos e depois com cautela começamos o nosso diálogo , de modo a estabilizá-los emocionalmente", acrescentou. Por sua vez, Sara Fernandes Teixeira (foi ela que informou a mãe do Carlos de que o filho morrera) disse, ao JN, que " a mãe da vitima foi logo acompanhada, tendo em atenção que é diabética e por tal a necessitar de cuidados especiais.

Vamos desenvolver contactos com as respectivas instituições, de modo a configurarmos uma situação de pré-reforma para a mãe do Carlos".

Nota: Jornal de Noticias, 15 de Agosto de 2005

Uma dor que não passa

"Estas coisas dão-nos vontade de atirar a toalha ao chão, mas temos que ser mais fortes e continuar a nossa missão". As palavras do comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, Jorge Pereira, minutos depois do funeral do jovem bombeiro Bruno Santos, que faleceu na passada sexta-feira, quando seguia para o combate a mais um incêndio, reflectiam o sentimento generalizado do ambiente que, ontem, se vivia no quartel daquela corporação.

Os comentários que se ouviam por entre as dezenas de bombeiros e centenas de pessoas que ali se deslocaram para assistirem ao funeral, dividiam-se entre a frustração da perda inesperada de um jovem que, "fugia da escola para ir para os bombeiros", e a necessidade de "haver coragem para seguir em frente apesar de só se lembrarem de nós nos momentos de aflição ou quando morremos", desabafava um bombeiro idoso de uma corporação vizinha.

Num ambiente de grande consternação e pesar, os responsáveis máximos da corporação escusavam-se a tecer grandes comentários sobre a falta de apoios, mas entre a população local e alguns bombeiros havia quem não calasse a revolta.

As palavras mais sentidas foram as do pai do bombeiro falecido. Na hora da descida da urna à terra, o pai gritava bem alto a sua dor. "Para que é que vêm aqui estes políticos, só aparecem nestas alturas mas nunca fazem nada. É tudo um negócio de dinheiro".

A poucos metros encontrava-se o ministro António Costa, que acompanhou toda a cerimónia fúnebre e se escusou a fazer qualquer tipo de comentário para a Imprensa.

Também entre a população, os políticos eram motivo de críticas. Marques Mendes, que um dia antes esteve no local, foi igualmente visado. "Parece impossível, veio ver o rapaz morto e aproveitou a ocasião para fazer críticas a José Sócrates; isto é um aproveitamento político inadmissível", comentava um animador de rádio bem conhecido na região. O presidente da Associação Humanitária, António Gomes, garante que a família está a receber todo o apoio, "possível". Uma ajuda que, neste primeiro momento, passa essencialmente pelo apoio psicológico que está a ser dado à família.

Visivelmente agastado com a perda de "um homem que gostava de mais dos bombeiros", garante que Bruno estava coberto pelo seguro, mas lembra que "os seguros são irrisórios para uma situação destas".

Dois elementos dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis são psicólogos e são eles que têm estado a dar apoio à família e a alguns dos seus colegas."Os próximos dias serão dolorosos", afirmava o comandante sobre a morte do bombeiro. Mas o momento parece não ser, teimosamente, de optimismo em relação aos dois bombeiros que ainda se encontram em estado grave nos Cuidados Intensivos do Hospital S. António, na cidade Porto.

Todos se recusam a aceitar que os colegas não recuperem. Mas a fazer fé nas palavras do presidente da Direcção, as últimas noticias sobre o seu estado de saúde não são animadoras.

Nota: Jornal de Noticias, 15 de Agosto de 2005

O ano com mais mortos das últimas dusa décadas

Os meses de Janeiro a Agosto são já suficientes para colocar 2005 entre os anos mais negros para os bombeiros portugueses, sendo necessário recuar duas décadas para encontrar um saldo tão negativo em número de vítimas mortais - oito até agora - e feridos graves no combate directo ou indirecto a incêndios florestais.

Só ontem, mais seis voluntários ficaram feridos. E o Verão ainda vai a meio.

Em 1985 e 1986, registaram-se dois acidentes muito graves, com respectivamente 14 e 12 mortos, em Armamar e Anadia. Este ano, apenas num caso se verificaram várias mortes (a 28 de Fevereiro, em Mortágua), mas em contrapartida multiplicam-se acidentes com vítimas, ainda que isolados.

Desconhecimento

Xavier Viegas, investigador que dirige o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, na dependência da Universidade de Coimbra, explica que as condições de extrema seca propiciam mais acidentes graves, mas a este factor há que somar um "grande desconhecimento" sobre o comportamento do fogo.

O docente é um dos três elementos que integra a comissão interdisciplinar criada, na sequência do acidente de Mortágua, para estudar o chamado efeito-chaminé. Um fenómeno que ocorre em zonas de declive intenso, em que o fogo cria rajadas de vento muito forte responsáveis por uma aceleração repentina das chamas. Fenómeno que foi o denominador comum dos casos de Mortágua, Vila Real (anteontem) ou Guadalajara, Espanha, em que 11 pessoas morreram.

"Apesar dos bombeiros falarem de impresibilidade quando se referem a este tipo de acidentes, sabe-se que o fenómeno é previsível. O momento em que ocorre é que não está ainda explicado e é necessário avançar na investigação do comportamento do fogo", explica Xavier Viegas, que alerta para a importância da formação intensiva dos bombeiros nesta matéria.

Enquanto os resultados do trabalho da comissão não estão concluídos, o docente universitário - que colaborou também na investigação do acidente de Guadalajara - prefere não levantar o véu, mas esclarece estarem a ser dados alguns passos, nomeadamente no que diz respeito às circunstâncias de propagação. "É normal ouvirmos os bombeiros falarem numa mudança súbita de vento ou em rajadas fortes, mas a força do vento é gerada pelo próprio incêndio", salienta.

Com a seca que se vive este ano, há ignição de todo o combustível, que origina uma intensidade superior das chamas e maior velocidade de propagação, explica igualmente José Miguel Cardoso Pereira, professor do Instituto Superior de Agronomia.

Factores que devem ser tidos em conta na avaliação de cada fogo florestal e que explicam, em parte, a violência das ocorrências dos últimos três anos, como salienta Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses. "O número preocupante de bombeiros mortos ou feridos em combate prova os riscos cada vez maiores associados ao fogo florestal", sustenta. Na sua opinião, está actualmente a pagar-se a factura por anos de abandono e desordenamento florestal. "A situação tenderá a agravar-se por algum tempo, mesmo com medidas de retorno", afirma.

Emoção e pressão social fazem arriscar demasiado

Os bombeiros arriscam, por vezes, de mais no combate às chamas. A opinião é do investigador Xavier Viegas, que coloca entre as explicações a necessidade quase cega de defender populações em risco.

Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, concorda que factores emocionais devem ser tidos em conta "A estrutura voluntária tem um grau de ligação afectiva com o meio local muito forte, particularmente em meios rurais, em que todos se conhecem".

Em cenário de emergência, o voluntário tende a assumir uma certa pressão para fazer face ao "inimigo", mesmo que de uma forma directa essa exigência não lhe seja colocada pela população.

Por outro lado, nem sempre a experiência é sinónimo de maior protecção contra as chamas, porque a sensação de domínio do sinistro leva o bombeiro a arriscar mais.

O dirigente da Liga alerta ainda para outro factor essencial quando se analisam acidentes com vítimas mortais o uso de equipamento de protecção individual adequado. No último acidente mortal registado este ano, anteontem, a vítima, da corporação de Santa Marta de Penaguião, morreu asfixiada e não carbonizada. "O equipamento não teria, neste caso, grande importância, mas em muitas situações faz a diferença", salienta Duarte Caldeira, recordando que exemplos como o do bombeiro que morreu em Góis poderiam ter um desfecho bem diferente.

Nota: Jornal de Noticias, 15 de Agosto de 2005

domingo, agosto 14, 2005

PT oferece 20 habitações pré-fabricadas à Protecção Civil

O Grupo Portugal Telecom irá disponibilizar ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil 20 habitações compostas por módulos, totalmente equipados com infra-estruturas de telecomunicações, água, electricidade, canalizações e segurança, que poderão ser utilizados em qualquer situação de crise e sempre que esta entidade considere necessário, divulgou o grupo em comunicado.Estas estruturas modelares poderão ser adaptadas a diferentes necessidades, desmontadas após a sua utilização, ficando disponíveis para serem utilizadas em outras situações. Mais frescas que as construções em alvenaria, não absorvem a humidade, nem acumulam calor, podendo ser montadas em apenas 1 ou 2 dias.

«Os materiais que compõem esta casa são totalmente laváveis, garantindo todas as condições de higiene e conforto e permitindo de uma forma provisória devolver a intimidade e conforto de um lar», refere o comunicado.

A operadora acrescenta ainda que «este ano os incêndios em Portugal destruíram 430 km de cabo de cobre, 89 km de cabo de fibra óptica e cerca de 3.100 postes. No total, foram afectados mais de 40 mil clientes. Hoje 80% dos casos já estão solucionados. A maioria dos cabos foram repostos em poucos dias, sendo nalguns casos implementadas soluções para reformulação e melhoria da rede de telecomunicações, seja por questões de segurança, rapidez, ou de providência para futuras calamidades».