Um bombeiro ficou ferido hoje de manhã, com queimaduras ligeiras nos braços, quando combatia o incêndio em Santa Marinha, Seia, elevando para cinco o número de feridos neste fogo, disse fonte do Centro de Operações de Socorro.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse à Agência Lusa que os outros quatro bombeiros ficaram feridos durante as operações desenvolvidas na noite de domingo para hoje e na madrugada.
Dois dos feridos - das corporações de Seia e Gonçalo - com mais gravidade foram transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), onde já receberam tratamento.
Cerca das 12:00 estavam já a ser transferidos para os Hospitais da Guarda e Seia.
Entretanto, as chamas do incêndio - que deflagrou domingo - continuam por circunscrever, progredindo em duas frentes.
Durante a madrugada as chamas destruíram em Santa Marinha uma fábrica de tijolos, uma habitação e uma viatura.
Fonte dos bombeiros de Seia disse à agência Lusa que o vento que se faz sentir, bem como o terreno acidentado, a falta de acessos e a densidade da vegetação dificultam as operações de combate ao fogo.
O coordenador do CDOS da Guarda, António Fonseca, referiu, por seu turno, que o incêndio regista vários reacendimentos.
Na origem dos reacendimentos, disse, poderão estar a humidade atmosférica "extremamente baixa" e as "muito complicadas condições de trabalho dos bombeiros naquela encosta da Serra da Estrela".
No local encontram-se 139 bombeiros e 35 viaturas de 15 corporações apoiados por três aviões e um helicóptero, tendo sido mobilizados dois pelotões de militares do Regimento de Infantaria de Viseu para procederem ao trabalho de rescaldo e vigilância do fogo.
Nota: Agência Lusa, 11 de Julho de 2005
segunda-feira, julho 11, 2005
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