segunda-feira, novembro 14, 2005

What Is A Competent Emergency And Crisis Intervention Professional?

Emergency and crisis intervention requires professionals who have specialized skills and experience dealing with crises. Unfortunately most professionals lack the training and broad experience necessary to conduct competent crisis interventions. The ability to assess and intervene during emergencies is not a routine skill. Most doctors, counselors and psychotherapists have good intentions but don't realize how unstable, critical and demanding a crisis can become. Incorrect assessment, missed opportunities, unskillful behavior and mistakes can prolong a crisis, create new problems, or turn an urgent problem into a dangerous emergency. In the entire field of mental health, crisis intervention has the highest incidence of negligence and malpractice that results in significant harm. Most of the negligence and malpractice in crisis intervention goes unrecognized by consumers and even professionals.

Finding a competent and caring crisis intervention professional can be difficult. Very few practitioners identify themselves as a crisis intervention professional. In fact, there are no licenses or certifications that truly certify a person is competent in crisis intervention. The mere fact that a person provides crisis intervention services or is licensed in medicine, social work, counseling or psychology does not mean they are competent to deal with an emergency or an urgent problem. In addition, there is a growing practice in managed health care to employ people with lower qualifications and those proessionals who earn the lowest pay. At one HMO in Portland Oregon there was a man with a Bachalor of Science degree in psychology who provided psychiatric services in both a hospital and emergency department. The person helping you in an HMO mental health or hospital setting may not be a doctor and they may not even be licensed. Many people working in crisis intervention have no formal crisis intervention training and may have only a bachelors or masters degree. Some are not qualified for licensure.

The following are essential background and characteristics of competent crisis intervention professionals.

  • Has training in crisis intervention or emergency psychological services.
  • Can be reached 7 days a week and 24 hours a day if necessary.
  • Can arrange scheduled appointments for up to 3 hours or as frequently as 3 times a week if necessary.
  • Is available for phone contact on a daily basis if needed.
  • Has experience working in an emergency room, crisis or triage center.
  • Has experience providing routine as well as crisis services.
  • Has knowledge of medication use, side-effects, risks and benefits.
  • Is experience working with patients in a psychiatric hospital setting.
  • Is licensed in medicine, social work, counseling or psychology.
Michael G. Conner

CORRIDA AOS CALMANTES DEPOIS DO 11 DE MARÇO

Sobre o seu impacto psicológico na população de Madrid, em geral, e sobre as vítimas e pessoas que trabalharam no dispositivo de emergência, em particular, debruça-se um estudo realizado pela Universidade Complutense, cuja primeira fase foi apresentada em Madrid pelo reitor, Carlos Berzosa, catedrático em Psicologia Básica Juan José Miguel-Tobal e o professor Antonio Cano-Vindel.

O estudo, realizado com base em entrevistas telefónicas que também tiveram um valor terapêutico, está dividido em três grupos. O primeiro compreende a população geral de Madrid, representada por 1589 pessoas. O segundo inclui 117 vítimas e pessoas que lhes são próximas e o terceiro é formado por 165 membros do pessoal de emergências que interveio após a catástrofe.

Segundo revela o estudo, as matanças de Atocha, El Pozo e Santa Eugenia causaram um aumento do consumo de álcool, tabaco e psicofármacos entre a população madrilena e, especialmente, entre as vítimas e os seus próximos. Assim, 9,6% da população e 40,2% das vítimas e pessoas das suas relações tomou tranquilizantes após os atentados, percentagem que, no caso dos antidepressivos, se situa nos 4,0% e 15,4%, respectivamente.

O 11-M causou também uma série de perturbações psicológicas entre a população madrilena. A mais comum são as crises de ansiedade provocadas pelo pânico, que atacaram 10,9% dos madrilenos e 45,3% dos afectados. Quanto à depressão, há 7,5% da população e 29,9% das vítimas que está deprimida após o 11-M.

A última perturbação, a menos comum mas a mais grave, é a perturbação por stress pós-traumático. A percentagem de afectados devido aos ataques é de 1,6% da população, cerca de 40 mil madrilenos, e 25,7% das vítimas.

Apesar dos números, Miguel-Tobal destaca o apoio social às vítimas, que actuou como variável protectora, permitindo uma melhor resposta psicológica que a da população de Nova Iorque após a outra grande catástrofe citadina deste século.

terça-feira, novembro 08, 2005

Psicólogos do Exército vão ajudar INEM

Vamos lá a uma 1ª mão já um pouco antiga, mas que saiu hoje nos jornais...

1ªMÃO: Instituto de Emergência Médica assinou protocolo com Exército. Técnicos de psicologia vão ajudar em casos de rotina e em situações de catástrofe. INEM já tem três psicólogos que acompanham sobretudo casos de tentativas de suicídio, vítimas e familiares de acidentes e crianças traumatizadas.

O Exército vai passar a ajudar o INEM - Instituto Nacional de Emergência Médicano - no apoio psicológico a vítimas. Em Agosto deste ano foi assinado um protocolo entre o INEM e o Centro de Psicologia Aplicada do Exército sobre a cooperação das duas entidades, tanto em casos de emergência médica de rotina como em situações de catástrofe.

A primeira preocupação das duas entidades envolvidas é a «preparação dos psicólogos». «Temos que nivelar conhecimentos e coordenar a formação dos profissionais. Só depois podemos preparar equipas para estarem alerta e prontas a intervir no terreno», explica o tenente-coronel Oliveira da Cruz.

O mesmo responsável adianta ao PortugalDiário que o Exército «já disponibilizou recursos humanos», na época de incêndios, para acompanhar vítimas que exigissem cuidados de psicologia. No entanto, «ainda não fomos solicitados para estar presentes», conclui o mesmo oficial.

A acção do INEM, no âmbito da saúde mental, começou há mais de um ano. «É um complemento do apoio à vítima», explica Nelson Pereira, coordenador do Instituto. O trabalho dos psicólogos teve início na altura do Campeonato Europeu de Futebol para acalmar os ânimos dos adeptos com corações mais exaltados. Mas a sua actividade não se resume a casos de alterações emocionais motivadas pelo furor futebolístico.

Estão presentes «em todas as situações que justifiquem o acompanhamento psicológico, por exemplo, a vítimas ou familiares de vítimas de acidentes de viação», aponta o médico. Em muitos casos, os sinistros «têm consequências muito graves para a saúde e por vezes levam mesmo à morte. Por isso, o nível de repercussão emocional é superior ao de uma doença prolongada», explica.

Na rua, os psicólogos do INEM socorrem ainda tentativas de suicídio e casos em que haja crianças envolvidas. «Por exemplo quando uma criança está presente numa situação traumática» como uma agressão entre adultos. Os incêndios e os incidentes de que resultam muitas vítimas são outros casos que exigem a presença de médicos especialistas em psicologia.

O INEM tem ao seu serviço três psicólogos, um em Coimbra, outro no Porto e outro em Lisboa. Para alargar este grupo, outros protocolos estão já a ser pensados. Até porque, além do trabalho no terreno, estes profissionais são ainda responsáveis pelo apoio psicológico aos técnicos de emergência médica, que vivem diariamente «situações traumatizantes», e pelo apoio psicológico telefónico dado através das linhas do 112.

2005/11/08 Portugal Diário