O semanário "O Expresso" noticia na sua edição de hoje que a nova Lei Orgânica do SNBPC ficará pronta até ao final deste ano.
Refere que o documento está a ser elaborado no Gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, e que Rui Silva, seu Adjunto e com vasta experiência no sector dos Bombeiros e do Socorro, será o novo Presidente do SNBPC.
Os Vice-Presidentes poderão ser Gil Martins e Jaime Marta Soares.
Refere ainda que o SNBPC ganhará autonomia financeira, recupera a cadeia de comando perdida quando da extinção do SNB e verá aparecer um orgão colegial onde estará presente a LBP e a Associação de Municípios, orgão esse com poder decisório.
sábado, novembro 27, 2004
Não perder na TV
Quinta-feira, 2 de Dezembro, People and Arts, 21 horas.
As 10 mais perigosas profissões do mundo...vão falar de bombeiros e outras profissões de risco.
As 10 mais perigosas profissões do mundo...vão falar de bombeiros e outras profissões de risco.
segunda-feira, novembro 22, 2004
Escala de Serviço dos PSICs de Cacilhas
Em Dezembro irão entrar em funcionamento escalas de comando do gabinete, numa base semanal.
contamos com todos os Psis de Cacilhas para a inserção nessas escalas.
O que é pedido é que quem tiver de escala assuma serviços nocturnos (por chamada - não é preciso lá estar permanentemente) e a coordenação de uma situação mais complicada.
Irão ser contactados pela Cátia para estabelecer essas escalas.
Bruno Brito dixit
contamos com todos os Psis de Cacilhas para a inserção nessas escalas.
O que é pedido é que quem tiver de escala assuma serviços nocturnos (por chamada - não é preciso lá estar permanentemente) e a coordenação de uma situação mais complicada.
Irão ser contactados pela Cátia para estabelecer essas escalas.
Bruno Brito dixit
Encontro de PSICs em Cacilhas
O dia escolhido foi dia 9 de Dezembro, para organizarmos a primeira tertúlia e comemorar o 3º aniversário do GPASC dos BVC.
Conto com a vossa ajuda na organização e na divulgação.
Pretende-se que seja aberto a quem tiver interesse, portanto, começem a convidar pessoas
Início às 21 horas
Bruno Brito dixit
Conto com a vossa ajuda na organização e na divulgação.
Pretende-se que seja aberto a quem tiver interesse, portanto, começem a convidar pessoas
Início às 21 horas
Bruno Brito dixit
Gabinete de Psicologia de Cacilhas operacional
O Bruno Brito informou que:
"Já começou o estágio da Cátia nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, o que significa que voltamos a ter funcionamento diário em horário de trabalho normal, o que facilita muito as coisas."
Parabéns Cátia...toca de ir mandando actualizações para o blog
"Já começou o estágio da Cátia nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, o que significa que voltamos a ter funcionamento diário em horário de trabalho normal, o que facilita muito as coisas."
Parabéns Cátia...toca de ir mandando actualizações para o blog
Curso com o Mitchell - 16 e 17 de Dezembro
Exmos. Srs. Sras.
A NAV PORTUGAL tem o prazer de enviar o programa e o formulário de inscrição para a acção de formação
CISM:Group Crisis Intervention
que terá lugar nos dias 16 e 17 de Dezembro no Hotel Tivoli Tejo - Parque das Nações.
O formador será Jeffrey Mitchell, Ph.D.
Caso esteja interessado
fax: 21 855 33 95
e-mail para Elisabete.Henriques@nav.pt.
Agradecíamos que divulgassem esta acção de formação a outros colegas e amigos que possam estar interessados, lembramos que o formulário de inscrição pode ser fotocopiado.
O pagamento deverá ser efectuado por cheque.
125 euros +iva 19%
Para mais informações pode contactar os seguintes números de telefone:
21 855 34 71
21 855 34 73
Com os melhores cumprimentos
Ana Isabel Cambraia
NAV - EPE
DSEGOP/SEGNA AP&Factores Humanos
Rua C, Edifício 118, Aeroporto de Lisboa
1700 - 007 Lisboa
Portugal
Tel: 351 21 855 34 71
Fax: 351 21 855 33 95
Programa do curso "CISM:Group Crisis Intervention"
Formador: Jeffrey T. Mitchell, Ph.D.
Day 1: (8:30 a.m. - 5:00 p.m.)
General, cumulative, critical incident stress and PTSD
High risk populations: emergency services, military, other
‘Critical Incidents’ - death, injury, threat, terror, etc.
Critical Incident Stress Management (CISM) fundamentals
Core intervention tactics
Demobilization
Defusing of small groups
Day 2: (8:30 a.m. - 5:00 p.m.)
Defusing Demonstration
Essentials of group intervention, Critical Incident Stress Debriefing (CISD)
Assessing the need for CISD
Factors which enhance CISD success
Question / Answer
A NAV PORTUGAL tem o prazer de enviar o programa e o formulário de inscrição para a acção de formação
CISM:Group Crisis Intervention
que terá lugar nos dias 16 e 17 de Dezembro no Hotel Tivoli Tejo - Parque das Nações.
O formador será Jeffrey Mitchell, Ph.D.
Caso esteja interessado
fax: 21 855 33 95
e-mail para Elisabete.Henriques@nav.pt.
Agradecíamos que divulgassem esta acção de formação a outros colegas e amigos que possam estar interessados, lembramos que o formulário de inscrição pode ser fotocopiado.
O pagamento deverá ser efectuado por cheque.
125 euros +iva 19%
Para mais informações pode contactar os seguintes números de telefone:
21 855 34 71
21 855 34 73
Com os melhores cumprimentos
Ana Isabel Cambraia
NAV - EPE
DSEGOP/SEGNA AP&Factores Humanos
Rua C, Edifício 118, Aeroporto de Lisboa
1700 - 007 Lisboa
Portugal
Tel: 351 21 855 34 71
Fax: 351 21 855 33 95
Programa do curso "CISM:Group Crisis Intervention"
Formador: Jeffrey T. Mitchell, Ph.D.
Day 1: (8:30 a.m. - 5:00 p.m.)
General, cumulative, critical incident stress and PTSD
High risk populations: emergency services, military, other
‘Critical Incidents’ - death, injury, threat, terror, etc.
Critical Incident Stress Management (CISM) fundamentals
Core intervention tactics
Demobilization
Defusing of small groups
Day 2: (8:30 a.m. - 5:00 p.m.)
Defusing Demonstration
Essentials of group intervention, Critical Incident Stress Debriefing (CISD)
Assessing the need for CISD
Factors which enhance CISD success
Question / Answer
sábado, novembro 13, 2004
Aviso à navegação
Por motivos que sou alheio, os links desta página estão agora na parte de baixo da mesma e não à esquerda.....
Estão em baixo mas estão lá!
Lud
Estão em baixo mas estão lá!
Lud
Novas fontes de stress
Novos tipos de stress preocupam especialistas
10-11-2004 15:24
Em particular ligados ao receio de atentados terroristas
Novos tipos de stress pós-traumático, em particular ligados ao receio de atentados terroristas, estão a preocupar vários especialistas mundiais, já que é muito difícil identificar quem são as vítimas deste tipo de traumas.
Durante 2º Congresso Internacional sobre Stress Pós- traumático, que teve início hoje em Leiria, as consequências dos atentados terroristas vão ser uma das matérias abordadas por investigadores espanhóis e israelitas, que reconhecem a incapacidade dos sistemas de saúde em lidar de forma eficaz com este problema.
Para Paloma Soto, do Centro de Saúde Mental de Móstoles e autora de um estudo junto de crianças e adolescentes após os atentados de 11 de Março, em Espanha, a solução deve passar por políticas preventivas que preparem a população para a eventualidade de ataques terroristas.
Portugal Diário
10-11-2004 15:24
Em particular ligados ao receio de atentados terroristas
Novos tipos de stress pós-traumático, em particular ligados ao receio de atentados terroristas, estão a preocupar vários especialistas mundiais, já que é muito difícil identificar quem são as vítimas deste tipo de traumas.
Durante 2º Congresso Internacional sobre Stress Pós- traumático, que teve início hoje em Leiria, as consequências dos atentados terroristas vão ser uma das matérias abordadas por investigadores espanhóis e israelitas, que reconhecem a incapacidade dos sistemas de saúde em lidar de forma eficaz com este problema.
Para Paloma Soto, do Centro de Saúde Mental de Móstoles e autora de um estudo junto de crianças e adolescentes após os atentados de 11 de Março, em Espanha, a solução deve passar por políticas preventivas que preparem a população para a eventualidade de ataques terroristas.
Portugal Diário
Stress e Bombeiros
Três mil bombeiros sofrem de stress pós-traumático
Cerca de três mil bombeiros portugueses, dos 35 mil existentes, sofrem de stress pós-traumático, indica um estudo de duas psicólogas da Escola Nacional de Bombeiros. Os profissionais sofrem do distúrbio devido sobretudo ao combate aos incêndios e aos acidentes rodoviários.
As psicólogas detectaram em três mil profissionais sintomas característicos do stress pós-traumático: ingestão de bebidas alcoólicas, passividade e comunicação deficitárias em casa e fuga à abordagem de alguns assuntos.
Uma das responsáveis pelo estudo, Fátima Fernandes, espera agora que, uma vez identificado, as autoridades procurem resolver o problema. «Ainda é prematuro para dizer o quê e como deve ser feito. Agora que realmente foi identificada uma problemática que se calhar estava adormecida ou as pessoas não estavam alertadas para esta questão, pelo menos esta questão está identificada e existe», explicou a especialista em declarações à rádio TSF.
10-11-2004 12:20:10
Diário Digital
Cerca de três mil bombeiros portugueses, dos 35 mil existentes, sofrem de stress pós-traumático, indica um estudo de duas psicólogas da Escola Nacional de Bombeiros. Os profissionais sofrem do distúrbio devido sobretudo ao combate aos incêndios e aos acidentes rodoviários.
As psicólogas detectaram em três mil profissionais sintomas característicos do stress pós-traumático: ingestão de bebidas alcoólicas, passividade e comunicação deficitárias em casa e fuga à abordagem de alguns assuntos.
Uma das responsáveis pelo estudo, Fátima Fernandes, espera agora que, uma vez identificado, as autoridades procurem resolver o problema. «Ainda é prematuro para dizer o quê e como deve ser feito. Agora que realmente foi identificada uma problemática que se calhar estava adormecida ou as pessoas não estavam alertadas para esta questão, pelo menos esta questão está identificada e existe», explicou a especialista em declarações à rádio TSF.
10-11-2004 12:20:10
Diário Digital
Legislação e Trauma
Portugal Diário 10-11-200
Leis não são adequadas a novos tipos de trauma que envolvem famílias de ex-combatentes, vítimas de atentados, bombeiros e mães de recém-nascidos.
A secretária nacional de Reabilitação reconheceu hoje que a legislação portuguesa ainda não está adequada aos novos tipos de stress pós- traumático que envolvem as famílias dos ex-combatentes, vítimas de atentados, bombeiros e mães de recém-nascidos.
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do
2º Congresso Internacional sobre e Pós- traumático, em Leiria
Cristina Louro prometeu que as conclusões do encontro vão ser estudadas "atentamente" pela tutela, já que se trata de "questões novas" que "ainda não têm uma resposta legal".
Matérias como os traumas causados pelo nascimento de bebés prematuros ou o stress dos bombeiros são "questões extremamente inovadoras", onde ainda "não há enquadramento da legislação portuguesa", que dá apenas atenção aos problemas do ex-combatentes.
Esta situação torna-se mais problemática devido à inexistência de uma "rede formal" de apoio do Estado às vítimas destes tipos de stress pós-traumático,
considerou Cristina Louro, salientando que nem sequer a opinião pública está consciencializada.
Trata-se de um "stress oculto", que terá de ter resposta do Governo, reconheceu a secretária nacional de Reabilitação, salientando que o ministro-adjunto do primeiro- ministro, Henrique Chaves, está atento ao problema.
Opinião semelhante manifestou o secretário de Estado da Defesa e dos Ex-combatentes, Pereira da Costa, que se mostrou sensibilizado com os problemas detectados nas famílias dos ex-combatentes, onde indícios de comportamento pós-traumático chegam a atingir a terceira geração.
"Sentimo-nos impotentes para viver com este problema", reconheceu, garantindo o empenho do Governo em encontrar formas de combater este fenómeno.
No estudo, apresentado pela delegação do Porto da Associação de Deficientes das Forças Armadas, os problemas psiquiátricos detectados no avô atingiram a família directa até à terceira geração, já que parte dos traumas foram passados através da educação dos descendentes.
Para Paulo Costa, investigador da Unidade de Investigação e Intervenção em Psicologia do Instituto Superior de Línguas e Administração de Leiria, muitos destes problemas psiquiátricos, que se revelam em traumas ou depressões contínuas, ainda estão por explicar.
"Há muitas coisas que só agora estão a ser investigadas, relacionando-as com problemas mais antigos", justificou o docente universitário.
Já Patuleia Mendes, presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, recordou os problemas por que passaram os ex-combatentes no Ultramar, que, "ao chegarem a Portugal foram recebidos quase como criminosos de guerra".
Para contrariar os problemas detectados nos ex- combatentes, Patuleia Mendes defende a ampliação da rede nacional de apoio às vítimas de stress pós-traumático de guerra fora de Lisboa e Porto, criando equipas multidisciplinares também no centro do país e nas ilhas.
"Temos de ter capacidade para fazer mais", desafiou.
Em resposta, o secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes reconheceu as dificuldades orçamentais em ampliar a rede, mas prometeu o reforço da aposta do Governo nos "próximos anos" para tentar contrariar as limitações existentes.
Leis não são adequadas a novos tipos de trauma que envolvem famílias de ex-combatentes, vítimas de atentados, bombeiros e mães de recém-nascidos.
A secretária nacional de Reabilitação reconheceu hoje que a legislação portuguesa ainda não está adequada aos novos tipos de stress pós- traumático que envolvem as famílias dos ex-combatentes, vítimas de atentados, bombeiros e mães de recém-nascidos.
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do
2º Congresso Internacional sobre e Pós- traumático, em Leiria
Cristina Louro prometeu que as conclusões do encontro vão ser estudadas "atentamente" pela tutela, já que se trata de "questões novas" que "ainda não têm uma resposta legal".
Matérias como os traumas causados pelo nascimento de bebés prematuros ou o stress dos bombeiros são "questões extremamente inovadoras", onde ainda "não há enquadramento da legislação portuguesa", que dá apenas atenção aos problemas do ex-combatentes.
Esta situação torna-se mais problemática devido à inexistência de uma "rede formal" de apoio do Estado às vítimas destes tipos de stress pós-traumático,
considerou Cristina Louro, salientando que nem sequer a opinião pública está consciencializada.
Trata-se de um "stress oculto", que terá de ter resposta do Governo, reconheceu a secretária nacional de Reabilitação, salientando que o ministro-adjunto do primeiro- ministro, Henrique Chaves, está atento ao problema.
Opinião semelhante manifestou o secretário de Estado da Defesa e dos Ex-combatentes, Pereira da Costa, que se mostrou sensibilizado com os problemas detectados nas famílias dos ex-combatentes, onde indícios de comportamento pós-traumático chegam a atingir a terceira geração.
"Sentimo-nos impotentes para viver com este problema", reconheceu, garantindo o empenho do Governo em encontrar formas de combater este fenómeno.
No estudo, apresentado pela delegação do Porto da Associação de Deficientes das Forças Armadas, os problemas psiquiátricos detectados no avô atingiram a família directa até à terceira geração, já que parte dos traumas foram passados através da educação dos descendentes.
Para Paulo Costa, investigador da Unidade de Investigação e Intervenção em Psicologia do Instituto Superior de Línguas e Administração de Leiria, muitos destes problemas psiquiátricos, que se revelam em traumas ou depressões contínuas, ainda estão por explicar.
"Há muitas coisas que só agora estão a ser investigadas, relacionando-as com problemas mais antigos", justificou o docente universitário.
Já Patuleia Mendes, presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, recordou os problemas por que passaram os ex-combatentes no Ultramar, que, "ao chegarem a Portugal foram recebidos quase como criminosos de guerra".
Para contrariar os problemas detectados nos ex- combatentes, Patuleia Mendes defende a ampliação da rede nacional de apoio às vítimas de stress pós-traumático de guerra fora de Lisboa e Porto, criando equipas multidisciplinares também no centro do país e nas ilhas.
"Temos de ter capacidade para fazer mais", desafiou.
Em resposta, o secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes reconheceu as dificuldades orçamentais em ampliar a rede, mas prometeu o reforço da aposta do Governo nos "próximos anos" para tentar contrariar as limitações existentes.
A Cronologia da Crise da Costa do Marfim
29 Sept: Parliament fails to meet deadline for political reforms promised to rebels
15 Oct: Rebels ignore deadline for disarmament
28 Oct: Rebels withdraw ministers from unity government
4 Nov: Government aircraft begin daily air strikes on rebel-held territory in north
6 Nov: An air strike leaves nine French soldiers dead; France responds by destroying Ivorian planes
7 Nov: Thousands of Gbagbo supporters demonstrate against the French in Abidjan; UN condemns Ivorian attacks
8,9 Nov: Anti-French rioting in Abidjan
10 Nov: French begin evacuating civilians
15 Oct: Rebels ignore deadline for disarmament
28 Oct: Rebels withdraw ministers from unity government
4 Nov: Government aircraft begin daily air strikes on rebel-held territory in north
6 Nov: An air strike leaves nine French soldiers dead; France responds by destroying Ivorian planes
7 Nov: Thousands of Gbagbo supporters demonstrate against the French in Abidjan; UN condemns Ivorian attacks
8,9 Nov: Anti-French rioting in Abidjan
10 Nov: French begin evacuating civilians
A Crise na Costa do Marfim
CM 10-11-2004
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal anunciou hoje que criou um gabinete de crise, para acompanhar a situação na Costa do Marfim. Esse gabinete integra a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, a Embaixada de Portugal em Dakar (Quénia) e a Embaixada de Portugal em Paris (França).
De acordo com o mesmo comunicado, hoje divulgado, foi feito um levantamento do número de portugueses residentes na capital económica da Costa do Marfim, Abidjan, graças aos serviços de uma antiga funcionária da extinta Embaixada de Portugal naquela cidade.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros apurou que residem em Abidjan 42 portugueses e que desses apenas 11 manifestaram o desejo de partir imediatamente.
Com o apoio da célula de crise da Embaixada de Espanha em Abidjan, os 11 portugueses partiram hoje daquela cidade com destino a Madrid, a bordo de um avião espanhol.O mesmo avião da Força Aérea Espanhola transportou cidadãos espanhóis e norte-americanos. Durante o dia de hoje, a Força Aérea Francesa colocou quatro aviões em Abidjan, para recolher estrangeiros. Cerca de 600 franceses embarcaram nos dois primeiros voos, que à hora desta notícia já tinham descolado de Abidjan. Além dos espanhóis, dos portugueses, dos norte-americanos e dos franceses havia ainda australianos e canadianos no aeroporto de Abidjan á espera de embarcar. Ao todo, cerca de 800 estrangeiros abandonaram hoje Abidjan.
CM 12-11-2004
Dez cidadãos portugueses residentes na Costa do Marfim devem chegar esta manhã a Lisboa.
Este será o segundo grupo de portugueses a ser evacuado daquele país africano onde, desde há uma semana, se registam violentos confrontos.
Já ontem, onze pessoas desembarcaram no Aeroporto da Portela cansadas e com poucas certezas quanto a um eventual regresso a Abidjan.
"Não sei se quero voltar. Tenho de pensar", desabafou Isabel Branco. Estava desde segunda-feira no quartel das tropas francesas em Abidjan, capital económica marfinense. "As coisas estavam bem organizadas. Seguimos para o aeroporto num camião escoltado e embarcámos num voo da Força Aérea espanhola para Madrid".
O plural que Isabel utiliza inclui a filha, mas não o marido. "Eu estava numa viagem de negócios em Dakar, no Senegal, e vim directo para Lisboa. Estive sempre em contacto com elas", contou José Branco, depois de um abraço à família na rampa do aeroporto de Lisboa. Ao contrário da mulher, José tem poucas dúvidas sobre o futuro. "Tenho de regressar, a minha vida está lá. Não posso recomeçar tudo." Não seria a primeira vez. Em 1991, o casal teve de abandonar o Zimbabwe devido às ameaças sobre a população branca. "A minha filha nasceu lá", conta Isabel. Estavam há doze anos a morar em Abidjan, principal cidade da Costa do Marfim.
Menos habituado, António Horácio, 37 anos e funcionário de uma empresa de cerveja, foi apanhado pelos confrontos da cidade marfinense num quarto de hotel. "Tinha chegado só há dez dias e o fim-de-semana foi o pior. Não pelos tiros, mas pelos aviões ", contou o português, natural de Vale de Cambra. Sobre a situação em Abidjan, pouco conseguiu dizer. "Fui de camião e não consegui ver nada."
Carlos Loureiro, na Costa do Marfim há 14 anos, garante que "a situação é má". E o futuro, coloca-o nas mãos de Deus. "Se Ele quiser, devo regressar em Janeiro", arriscou.
MICAEL TROUXE MOCHILA
Micael Pereira, de 12 anos, nasceu na Costa do Marfim e era o mais novo dos onze portugueses que ontem desembarcaram em Lisboa. "É uma guerra... É uma pena", lamentava o rapaz, de camisola vermelha e mochila da escola às costas. Viajou com a mãe, Celeste, de Abidjan para Madrid a bordo de um avião da Força Aérea espanhola. Depois, voaram para Lisboa no TAP 701, que tocou solo português às 07h29 e a cidade marfinense tornou-se apenas uma memória.
"Não quero voltar", garantiu Celeste Pereira.
O Governo português informou, ao final da tarde de ontem, que a situação em Abidjan era de "relativa calma com a reabertura do comércio, bancos e aeroporto". Mas em Nova Iorque, o Conselho de Segurança da ONU decidiu conceder um prazo de um mês para que o governo de Abidjan resolva a crise interna e evite a imposição de sanções internacionais.
A situação no país deteriorou-se depois da morte de nove militares franceses durante um bombardeamento das tropas governamentais, alegadamente sobre grupos rebeldes, que controlam o Norte.
CRISE EM ÁFRICA VIOLAÇÕES E MORTE
Os responsáveis do exército francês confirmaram ontem que um número indeterminado de mulheres europeias foram violadas durante os confrontos em Abidjan, entre nacionalistas, forças governamentais e tropas francesas. Há também relatos não confirmados da morte de seis estrangeiros.
MEDO DE PILHAGENS
"A porta de minha casa ficou aberta. Vamos ver o que fica, mas não sei o que vou encontrar", desabafou José branco, um dos onze portugueses vindos da Costa do Marfim. A comunidade branca, disse, está a passar por um período "complicado".
COMUNIDADE REDUZIDA
Segundo informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros português (MNE), eram 42 os portugueses residentes na Costa do Marfim, a maioria na área de Abidjan. Ontem regressaram onze portugueses e hoje devem chegar mais duas famílias, com dez pessoas.
AJUDA À CHEGADA
Um representante da Protecção Civil e um elemento do MNE estiveram ontem no Aeroporto de Lisboa. "Estamos aqui para dar todo o apoio necessário, mas estas pessoas têm família e casa em Portugal", referiu Aníbal Albuquerque, da Protecção Civil. Hoje, a equipa estará de novo na Portela.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal anunciou hoje que criou um gabinete de crise, para acompanhar a situação na Costa do Marfim. Esse gabinete integra a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, a Embaixada de Portugal em Dakar (Quénia) e a Embaixada de Portugal em Paris (França).
De acordo com o mesmo comunicado, hoje divulgado, foi feito um levantamento do número de portugueses residentes na capital económica da Costa do Marfim, Abidjan, graças aos serviços de uma antiga funcionária da extinta Embaixada de Portugal naquela cidade.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros apurou que residem em Abidjan 42 portugueses e que desses apenas 11 manifestaram o desejo de partir imediatamente.
Com o apoio da célula de crise da Embaixada de Espanha em Abidjan, os 11 portugueses partiram hoje daquela cidade com destino a Madrid, a bordo de um avião espanhol.O mesmo avião da Força Aérea Espanhola transportou cidadãos espanhóis e norte-americanos. Durante o dia de hoje, a Força Aérea Francesa colocou quatro aviões em Abidjan, para recolher estrangeiros. Cerca de 600 franceses embarcaram nos dois primeiros voos, que à hora desta notícia já tinham descolado de Abidjan. Além dos espanhóis, dos portugueses, dos norte-americanos e dos franceses havia ainda australianos e canadianos no aeroporto de Abidjan á espera de embarcar. Ao todo, cerca de 800 estrangeiros abandonaram hoje Abidjan.
CM 12-11-2004
Dez cidadãos portugueses residentes na Costa do Marfim devem chegar esta manhã a Lisboa.
Este será o segundo grupo de portugueses a ser evacuado daquele país africano onde, desde há uma semana, se registam violentos confrontos.
Já ontem, onze pessoas desembarcaram no Aeroporto da Portela cansadas e com poucas certezas quanto a um eventual regresso a Abidjan.
"Não sei se quero voltar. Tenho de pensar", desabafou Isabel Branco. Estava desde segunda-feira no quartel das tropas francesas em Abidjan, capital económica marfinense. "As coisas estavam bem organizadas. Seguimos para o aeroporto num camião escoltado e embarcámos num voo da Força Aérea espanhola para Madrid".
O plural que Isabel utiliza inclui a filha, mas não o marido. "Eu estava numa viagem de negócios em Dakar, no Senegal, e vim directo para Lisboa. Estive sempre em contacto com elas", contou José Branco, depois de um abraço à família na rampa do aeroporto de Lisboa. Ao contrário da mulher, José tem poucas dúvidas sobre o futuro. "Tenho de regressar, a minha vida está lá. Não posso recomeçar tudo." Não seria a primeira vez. Em 1991, o casal teve de abandonar o Zimbabwe devido às ameaças sobre a população branca. "A minha filha nasceu lá", conta Isabel. Estavam há doze anos a morar em Abidjan, principal cidade da Costa do Marfim.
Menos habituado, António Horácio, 37 anos e funcionário de uma empresa de cerveja, foi apanhado pelos confrontos da cidade marfinense num quarto de hotel. "Tinha chegado só há dez dias e o fim-de-semana foi o pior. Não pelos tiros, mas pelos aviões ", contou o português, natural de Vale de Cambra. Sobre a situação em Abidjan, pouco conseguiu dizer. "Fui de camião e não consegui ver nada."
Carlos Loureiro, na Costa do Marfim há 14 anos, garante que "a situação é má". E o futuro, coloca-o nas mãos de Deus. "Se Ele quiser, devo regressar em Janeiro", arriscou.
MICAEL TROUXE MOCHILA
Micael Pereira, de 12 anos, nasceu na Costa do Marfim e era o mais novo dos onze portugueses que ontem desembarcaram em Lisboa. "É uma guerra... É uma pena", lamentava o rapaz, de camisola vermelha e mochila da escola às costas. Viajou com a mãe, Celeste, de Abidjan para Madrid a bordo de um avião da Força Aérea espanhola. Depois, voaram para Lisboa no TAP 701, que tocou solo português às 07h29 e a cidade marfinense tornou-se apenas uma memória.
"Não quero voltar", garantiu Celeste Pereira.
O Governo português informou, ao final da tarde de ontem, que a situação em Abidjan era de "relativa calma com a reabertura do comércio, bancos e aeroporto". Mas em Nova Iorque, o Conselho de Segurança da ONU decidiu conceder um prazo de um mês para que o governo de Abidjan resolva a crise interna e evite a imposição de sanções internacionais.
A situação no país deteriorou-se depois da morte de nove militares franceses durante um bombardeamento das tropas governamentais, alegadamente sobre grupos rebeldes, que controlam o Norte.
CRISE EM ÁFRICA VIOLAÇÕES E MORTE
Os responsáveis do exército francês confirmaram ontem que um número indeterminado de mulheres europeias foram violadas durante os confrontos em Abidjan, entre nacionalistas, forças governamentais e tropas francesas. Há também relatos não confirmados da morte de seis estrangeiros.
MEDO DE PILHAGENS
"A porta de minha casa ficou aberta. Vamos ver o que fica, mas não sei o que vou encontrar", desabafou José branco, um dos onze portugueses vindos da Costa do Marfim. A comunidade branca, disse, está a passar por um período "complicado".
COMUNIDADE REDUZIDA
Segundo informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros português (MNE), eram 42 os portugueses residentes na Costa do Marfim, a maioria na área de Abidjan. Ontem regressaram onze portugueses e hoje devem chegar mais duas famílias, com dez pessoas.
AJUDA À CHEGADA
Um representante da Protecção Civil e um elemento do MNE estiveram ontem no Aeroporto de Lisboa. "Estamos aqui para dar todo o apoio necessário, mas estas pessoas têm família e casa em Portugal", referiu Aníbal Albuquerque, da Protecção Civil. Hoje, a equipa estará de novo na Portela.
Melhorias nesta página
Reparem que:
nos links à esquerda, o 1º leva-nos directamente à lista dos psics actualizada e com os contactos
mandem-me, para lupan@netcabo.pt
os vossos contactos e o endereço web dos vossos curriculos (se não têm vão ao sapo, criem uma pagina pessoal gratuita e rápida e mandem o endereço para mim)
quando se está nessa página da lista dos psics, basta clicar no link à esquerda para voltar a esta de novo
mandem coisas, desabafem, refilem, critiquem, tudo vale para provar que estão vivos...
Obrigado Patrícia pelo incentivo telefónico!
Lud
nos links à esquerda, o 1º leva-nos directamente à lista dos psics actualizada e com os contactos
mandem-me, para lupan@netcabo.pt
os vossos contactos e o endereço web dos vossos curriculos (se não têm vão ao sapo, criem uma pagina pessoal gratuita e rápida e mandem o endereço para mim)
quando se está nessa página da lista dos psics, basta clicar no link à esquerda para voltar a esta de novo
mandem coisas, desabafem, refilem, critiquem, tudo vale para provar que estão vivos...
Obrigado Patrícia pelo incentivo telefónico!
Lud
sexta-feira, novembro 12, 2004
A Débora regressou ao activo!
Olá Grupo da PSIC!!!
Bem sei que venho com mais de um mês de atraso, mas quería felicitar-vos pela excelente ideia do BLOG e pela sua evolução.É bom saber que há pessoas que não só tem as iniciativas como as 'regam'....
De facto, apenas hoje iniciei, 'com olhos de ver', o percurso pelos vários temas abordados, e discutidos, e gostaría de, formalmente, oferecer os meus conhecimentos, de cariz mais jurídico, às vossas necessidades.
Por isso, sintam-se à vontade para colocar todas as questões relacionadas com o Direito, com a Medicina Legal, com o Socorrismo e a Formação.
O meu endereço mail é 'dpcalhau@bes.pt' e o meu nº de telm. o 936161799.
Concordo, em absoluto, com a discussão do tema 'Internanmento Compulsivo' e lanço o mesmo desafio do Jorge! São inúmeras as vezes que nos deparamos com esta questão que, parece-me a mim, não está perfeitamente definida, e clara, na mente de todos. Talvez fosse bom esclarecer, todos os elementos do Corpo de Bombeiros, sobre qual é a atitude correcta a adoptar em algumas situações de fronteira.
Ofereço-me para elaborar um texto obre a temática...Digam qualquer coisa... --
Posted by Debora Calhau to PSIC at 11/12/2004 02:10:18 PM
Aprovado, Débora. Venha esse texto...sabíamos que podíamos contar contigo.
O texto deve ser enviado para o endereço
lupan@netcabp.pt
as imagens também.
Lud
Bem sei que venho com mais de um mês de atraso, mas quería felicitar-vos pela excelente ideia do BLOG e pela sua evolução.É bom saber que há pessoas que não só tem as iniciativas como as 'regam'....
De facto, apenas hoje iniciei, 'com olhos de ver', o percurso pelos vários temas abordados, e discutidos, e gostaría de, formalmente, oferecer os meus conhecimentos, de cariz mais jurídico, às vossas necessidades.
Por isso, sintam-se à vontade para colocar todas as questões relacionadas com o Direito, com a Medicina Legal, com o Socorrismo e a Formação.
O meu endereço mail é 'dpcalhau@bes.pt' e o meu nº de telm. o 936161799.
Concordo, em absoluto, com a discussão do tema 'Internanmento Compulsivo' e lanço o mesmo desafio do Jorge! São inúmeras as vezes que nos deparamos com esta questão que, parece-me a mim, não está perfeitamente definida, e clara, na mente de todos. Talvez fosse bom esclarecer, todos os elementos do Corpo de Bombeiros, sobre qual é a atitude correcta a adoptar em algumas situações de fronteira.
Ofereço-me para elaborar um texto obre a temática...Digam qualquer coisa... --
Posted by Debora Calhau to PSIC at 11/12/2004 02:10:18 PM
Aprovado, Débora. Venha esse texto...sabíamos que podíamos contar contigo.
O texto deve ser enviado para o endereço
lupan@netcabp.pt
as imagens também.
Lud
domingo, novembro 07, 2004
BBC noticia o acidente ferroviário em Beckshire
Six confirmed dead in train crash
Six people have died and 11 are seriously injured after a train hit a car on a level crossing in Berkshire, emergency services have confirmed.
All eight carriages on the train came off the tracks in the accident.
The train, the 1735 First Great Western service from London Paddington to Plymouth, was derailed near Ufton Nervet, between Newbury and Reading.
Deputy Chief Constable Andy Trotter of British Transport Police a full search would continue throughout the night.
Walking wounded
The train, which was carrying approximately 300 passengers, was derailed at around 1815 GMT after hitting a car on an unmanned level crossing some 500 yards from the A4.
Dep Chief Constable Trotter described the scene as one of "great devastation".
All the carriages were derailed and on their side, he said.
Police, ambulance and fire fighters had been working together in very difficult conditions to free casualties, he told a press conference on Saturday.
It is thought all the injured have been rescued, but Mr Trotter said firefighters and police officers with dogs will search the wreckage and surrounding fields until first light to ensure there are no other casualties.
A total of 61 injured were taken to the Royal Berkshire Hospital in Reading and others to the North Hampshire Hospital in Basingstoke.
Carol Deans, communications manager at the Royal Berkshire, said 10 of the casualties were serious, with two in a critical condition with chest and pelvic injuries.
None had so far required surgery, she told the BBC News Website.
Consultant anaesthetist Dr Jonathan Fielden said the majority of minor casualties were suffering from cuts and bruises, with a significant number having trauma symptoms.
Passengers who survived the crash have given their reaction.
'Juddering halt'
Mario Lotti told BBC News: "I heard the noise of the wheels screeching very loud. There was broken glass all over the track.
"The whole thing tilted to the left side of the tracks. My carriage remained on the tracks but on its side, sliding along."
One of the train's passengers, Jonny Saunders, who works for BBC Radio Five Live, said he and his fellow passengers were "in complete shock".
He said: "We came to a juddering halt and suddenly the lights went off, screaming, shouting and it went pitch black, then total chaos in the carriage for a few moments.
Tim Grundy, an eyewitness to the aftermath, said the train looked like a "twisted baguette".
He said the middle sections were completely destroyed.
Emergency services
Richard Micklewright, who was on the train, said it looked like carriages were "strewn all over the place".
He said: "Our particular carriage went on to its side, about a 45 degree angle but fortunately it stopped shortly after that.
"I can tell you the carriage in front of us was upright, the one before that ended up at a right-angle to the tracks, beyond that I couldn't see clearly."
He also praised the emergency services, saying they had arrived in around 10 or 15 minutes.
Keith Lumley, a Network Rail spokesman, said the accident happened at an automatic level crossing with half barriers on each side of the road.
First Great Western has warned of severe travel disruption due to the closed line.
People worried about friends or relatives who may have been on the train are asked to call 08458 505505.
The Thames Valley Police casualty bureau number is 0870 010 0732.
Six people have died and 11 are seriously injured after a train hit a car on a level crossing in Berkshire, emergency services have confirmed.
All eight carriages on the train came off the tracks in the accident.
The train, the 1735 First Great Western service from London Paddington to Plymouth, was derailed near Ufton Nervet, between Newbury and Reading.
Deputy Chief Constable Andy Trotter of British Transport Police a full search would continue throughout the night.
Walking wounded
The train, which was carrying approximately 300 passengers, was derailed at around 1815 GMT after hitting a car on an unmanned level crossing some 500 yards from the A4.
Dep Chief Constable Trotter described the scene as one of "great devastation".
All the carriages were derailed and on their side, he said.
Police, ambulance and fire fighters had been working together in very difficult conditions to free casualties, he told a press conference on Saturday.
It is thought all the injured have been rescued, but Mr Trotter said firefighters and police officers with dogs will search the wreckage and surrounding fields until first light to ensure there are no other casualties.
A total of 61 injured were taken to the Royal Berkshire Hospital in Reading and others to the North Hampshire Hospital in Basingstoke.
Carol Deans, communications manager at the Royal Berkshire, said 10 of the casualties were serious, with two in a critical condition with chest and pelvic injuries.
None had so far required surgery, she told the BBC News Website.
Consultant anaesthetist Dr Jonathan Fielden said the majority of minor casualties were suffering from cuts and bruises, with a significant number having trauma symptoms.
Passengers who survived the crash have given their reaction.
'Juddering halt'
Mario Lotti told BBC News: "I heard the noise of the wheels screeching very loud. There was broken glass all over the track.
"The whole thing tilted to the left side of the tracks. My carriage remained on the tracks but on its side, sliding along."
One of the train's passengers, Jonny Saunders, who works for BBC Radio Five Live, said he and his fellow passengers were "in complete shock".
He said: "We came to a juddering halt and suddenly the lights went off, screaming, shouting and it went pitch black, then total chaos in the carriage for a few moments.
Tim Grundy, an eyewitness to the aftermath, said the train looked like a "twisted baguette".
He said the middle sections were completely destroyed.
Emergency services
Richard Micklewright, who was on the train, said it looked like carriages were "strewn all over the place".
He said: "Our particular carriage went on to its side, about a 45 degree angle but fortunately it stopped shortly after that.
"I can tell you the carriage in front of us was upright, the one before that ended up at a right-angle to the tracks, beyond that I couldn't see clearly."
He also praised the emergency services, saying they had arrived in around 10 or 15 minutes.
Keith Lumley, a Network Rail spokesman, said the accident happened at an automatic level crossing with half barriers on each side of the road.
First Great Western has warned of severe travel disruption due to the closed line.
People worried about friends or relatives who may have been on the train are asked to call 08458 505505.
The Thames Valley Police casualty bureau number is 0870 010 0732.
o relato dos passageiros
At first it just went all black. Some other passengers were trying to calm people down in the carriage. We also had a priest in there, he was saying please remain calm.
Two guys in my car managed to get the hammers and break out of the top windows [as the carriage was on its side].
I managed to get out through the door at the back.
It was our car that had the fatality in it.
One person was close to the windows and went through and got trapped underneath the train.
It was very unpleasant.
Some girls in front of me had their faces covered in blood and I remember someone saying they had a broken arm.
I guess that 20 to 30 people were trapped in that carriage.
Inside the carriage there was glass everywhere. The really dramatic thing was people were flashing their mobiles to see [in the dark].
For some, this kind of thing happens very quickly, but for me it happened very slowly.
At first it felt like we were going over a bump, like hitting something. A couple of seconds later the train tilted.
You felt something was definitely not right.
I heard the noise of the wheels screeching very loud. There was broken glass all over the track.
The whole thing tilted to the left side of the tracks. My carriage remained on the tracks but on its side, sliding along.
I could see some people at the side of the tracks. I saw one carriage smashed in completely. It was a big pile of wreckage.
As far as I can recall some people were struggling, with broken legs and arms, but 95% were without major injuries, which is great.
It is unbelievable to think you could go through that kind of thing and even survive.
To see from the inside a train derailing is really unbelievable.
Now you just worry that a lot more people were injured as severely.
JONNY SAUNDERS, BBC RADIO FIVE LIVE REPORTER
There was suddenly this extraordinary stopping sensation as if someone had pulled the emergency cord, but it carried on and carried on.
We came to a juddering halt and suddenly the lights went off, screaming, shouting and it went pitch black, then total chaos in the carriage for a few moments.
I was incredibly lucky because the carriage I was in didn't actually go over on its side, but the carriage in front of me did go over on its side and the carriage behind me went over on its side.
I tried to get the hammer to break the glass. We managed to eventually get out.
We were lucky in our carriage, but certainly there would be people less lucky.
We managed to get out and were taken to a nearby pub and people are being treated by the paramedics who are at the pub.
Itãs pretty scary stuff.
I was in the back. What they had done on this train, which was not normal and I get this train most days, is that they put the first class section towards the front of the train.
It was pitch black so it was difficult to say what was going on, but it derailed between Reading and Newbury.
There was lots of screaming and shouting and people obviously start panicking.
All I can tell you is what happened in our carriage, but there were lots of people getting up onto their seats and trying to get off the train.
There was a real smell as well of the fumes everywhere. One person tried to light a cigarette and someone said don't light up a cigarette.
It was very, very scary indeed and people all around here, myself included, are in complete shock.
RICHARD MICKLEWRIGHT, PASSENGER
I was in the rear of the train, the train was travelling in reverse formation. Carriage A was at the rear, and I was fortunate to have been in that carriage.
We'd just left Reading and were on our way to Newbury.
It was going at a reasonable speed and then you felt a juddering, and you think OK, they're putting the brakes on.
Then it got more severe and I thought it's more than that.
Then it became really bad and starting rocking severely. Our particular carriage went on to its side, about a 45 degree angle but fortunately it stopped shortly after that.
I can tell you the carriage in front of us was upright, the one before that ended up at a right angle to the tracks. Beyond that I couldn't see clearly until they put the lights on just before I left the scene.
It looked to me like there were a lot of carriages strewn all over the place from what I could see, but I wasn't up that end of the train.
I can only tell you from my carriage that I heard no one say they were injured. We were at the rear, so that was a blessing.
It was pretty full, but I think most people were seated, certainly in our carriage.
I spoke to another passenger who was in a car near the front and he said that as he was walking back up the line, he saw there was a massive gap in the middle of the train.
He did talk to a passenger who said he had been in a carriage that had turned over several times.
There was a little bit of panic, one or two people were panicking, saying 'not us, not us'.
I was just grateful that the thing had come to a stop and we were all in one piece.
It was pitch black obviously, until someone managed to find an emergency light.
[The emergency services] were very quick - obviously not immediate, but about 10 or 15 minutes.
CHARLIE EVELYN WHITE, 22, PASSENGER
We were going along and the next thing I heard brakes come on.
It was like when you hear a car crash you instantly recognise the sounds, so I knew what was happening.
I braced against the impact. The lights went off, windows smashed, and the carriage were being dragged along across the gravel.
Someone landed on top of me. The woman said her leg was hurt and someone lifted her off me.
I got out through a broken window.
Now I can't speak. I just want to go home and just relax.
DUNCAN FREEMAN, PASSENGER
I felt a huge jolt and then a second one and the lights went out.
I felt I was in serious danger of losing my life.
I picked up my bag and a ticket inspector told us not to leave the carriage but I could smell diesel so I thought it would be best to get out of the carriage.
Two guys in my car managed to get the hammers and break out of the top windows [as the carriage was on its side].
I managed to get out through the door at the back.
It was our car that had the fatality in it.
One person was close to the windows and went through and got trapped underneath the train.
It was very unpleasant.
Some girls in front of me had their faces covered in blood and I remember someone saying they had a broken arm.
I guess that 20 to 30 people were trapped in that carriage.
Inside the carriage there was glass everywhere. The really dramatic thing was people were flashing their mobiles to see [in the dark].
For some, this kind of thing happens very quickly, but for me it happened very slowly.
At first it felt like we were going over a bump, like hitting something. A couple of seconds later the train tilted.
You felt something was definitely not right.
I heard the noise of the wheels screeching very loud. There was broken glass all over the track.
The whole thing tilted to the left side of the tracks. My carriage remained on the tracks but on its side, sliding along.
I could see some people at the side of the tracks. I saw one carriage smashed in completely. It was a big pile of wreckage.
As far as I can recall some people were struggling, with broken legs and arms, but 95% were without major injuries, which is great.
It is unbelievable to think you could go through that kind of thing and even survive.
To see from the inside a train derailing is really unbelievable.
Now you just worry that a lot more people were injured as severely.
JONNY SAUNDERS, BBC RADIO FIVE LIVE REPORTER
There was suddenly this extraordinary stopping sensation as if someone had pulled the emergency cord, but it carried on and carried on.
We came to a juddering halt and suddenly the lights went off, screaming, shouting and it went pitch black, then total chaos in the carriage for a few moments.
I was incredibly lucky because the carriage I was in didn't actually go over on its side, but the carriage in front of me did go over on its side and the carriage behind me went over on its side.
I tried to get the hammer to break the glass. We managed to eventually get out.
We were lucky in our carriage, but certainly there would be people less lucky.
We managed to get out and were taken to a nearby pub and people are being treated by the paramedics who are at the pub.
Itãs pretty scary stuff.
I was in the back. What they had done on this train, which was not normal and I get this train most days, is that they put the first class section towards the front of the train.
It was pitch black so it was difficult to say what was going on, but it derailed between Reading and Newbury.
There was lots of screaming and shouting and people obviously start panicking.
All I can tell you is what happened in our carriage, but there were lots of people getting up onto their seats and trying to get off the train.
There was a real smell as well of the fumes everywhere. One person tried to light a cigarette and someone said don't light up a cigarette.
It was very, very scary indeed and people all around here, myself included, are in complete shock.
RICHARD MICKLEWRIGHT, PASSENGER
I was in the rear of the train, the train was travelling in reverse formation. Carriage A was at the rear, and I was fortunate to have been in that carriage.
We'd just left Reading and were on our way to Newbury.
It was going at a reasonable speed and then you felt a juddering, and you think OK, they're putting the brakes on.
Then it got more severe and I thought it's more than that.
Then it became really bad and starting rocking severely. Our particular carriage went on to its side, about a 45 degree angle but fortunately it stopped shortly after that.
I can tell you the carriage in front of us was upright, the one before that ended up at a right angle to the tracks. Beyond that I couldn't see clearly until they put the lights on just before I left the scene.
It looked to me like there were a lot of carriages strewn all over the place from what I could see, but I wasn't up that end of the train.
I can only tell you from my carriage that I heard no one say they were injured. We were at the rear, so that was a blessing.
It was pretty full, but I think most people were seated, certainly in our carriage.
I spoke to another passenger who was in a car near the front and he said that as he was walking back up the line, he saw there was a massive gap in the middle of the train.
He did talk to a passenger who said he had been in a carriage that had turned over several times.
There was a little bit of panic, one or two people were panicking, saying 'not us, not us'.
I was just grateful that the thing had come to a stop and we were all in one piece.
It was pitch black obviously, until someone managed to find an emergency light.
[The emergency services] were very quick - obviously not immediate, but about 10 or 15 minutes.
CHARLIE EVELYN WHITE, 22, PASSENGER
We were going along and the next thing I heard brakes come on.
It was like when you hear a car crash you instantly recognise the sounds, so I knew what was happening.
I braced against the impact. The lights went off, windows smashed, and the carriage were being dragged along across the gravel.
Someone landed on top of me. The woman said her leg was hurt and someone lifted her off me.
I got out through a broken window.
Now I can't speak. I just want to go home and just relax.
DUNCAN FREEMAN, PASSENGER
I felt a huge jolt and then a second one and the lights went out.
I felt I was in serious danger of losing my life.
I picked up my bag and a ticket inspector told us not to leave the carriage but I could smell diesel so I thought it would be best to get out of the carriage.
Informação online na pagina dos comboios ingleses
Current Service Alterations and Engineering Works
Service Alterations
Summary
Derailed passenger train between Reading and Newbury - Railway closed in the area
Time reported
6 Nov 18:28
TOC(s) affected
First Great Western, First Great Western Link
Route affected
London Paddington - Maidenhead - Reading - Newbury/Bedwyn - Exeter St Davids - Plymouth - Liskeard - Truro - Penzance
Description
Train services have been suspended between Reading and Newbury due to a derailed passenger train. Railway has been closed in the area. Road replacement transport is being arranged between Newbury and Reading. A train shuttle service is in operation between Bedwyn and Newbury.
Updates
00:15
The number customers can phone to find out more information is 0870 010 0732.
Service Alterations
Summary
Derailed passenger train between Reading and Newbury - Railway closed in the area
Time reported
6 Nov 18:28
TOC(s) affected
First Great Western, First Great Western Link
Route affected
London Paddington - Maidenhead - Reading - Newbury/Bedwyn - Exeter St Davids - Plymouth - Liskeard - Truro - Penzance
Description
Train services have been suspended between Reading and Newbury due to a derailed passenger train. Railway has been closed in the area. Road replacement transport is being arranged between Newbury and Reading. A train shuttle service is in operation between Bedwyn and Newbury.
Updates
00:15
The number customers can phone to find out more information is 0870 010 0732.
Acidente com Comboio em Inglaterra
Acidente com comboio em Inglaterra
6 de Novembro 2004
O comboio de alta velocidade 1735 que fazia a viagem de Paddington para Plymonth, circulando a 100 milhas por hora e levando cerca de 300 passageiros divididas por 8 carruagens, abalroou um veículo ligeiro que se encontrava parado no meio da passagem de nível automática de Ufton Vervet, entre Reading e Newbury, no condado de Berkshire, e despistou-se.
Eram 18h e 30 m. da noite de um Sábado calmo de outono, estava escuro e fazia nevoeiro, naquela zona de paisagem rural inglesa, mais frequentada por veados do que por pessoas.
A linha férrea corre junto a um canal e paralela à auto-estrada A4 que vem de Londres e serve as cidades de Reading e Newbury.
Foi declarado um MAJOR INCIDENTE e activada um Major Incident Team tal como previsto no Major Incident Plan.
Forças envolvidas:
British Transport Police de Thames Valley
Berkshine Fire and Rescue (100 bombeiros e 4 viaturas pesadas de socorro)
Royal Berks Ambulance + reforços (20 ambulâncias)
Royal Berkshire Hospital
Mais 2 hospitais da região para feridos que andem pelo seu próprio pé
Vi em directo na Sky News e tirei os seguintes apontamentos:
Sem qualquer alvoroço, sem nunca se ver uma imagem do comboio ou das vítimas pré alta hospitalar, sem corridas de socorristas nem de médicos, sem uma única figura política a aparecer!
18.30 – descarrilamento
18.34 – chegam os primeiros socorros ao local
18.45 – o local está completamente isolado de acesso exterior num perímetro de 5 milhas quadradas
21.oo - A Sky News dá a notícia já com o número de emergência 0845 8505505 e filma de muito longe as luzes intermitentes a piscar no meio da noite. A mesma imagem repete-se toda a noite, do mesmo local. Um residente local descreve à tv o que viu no local do acidente:
"apareceram num instante, fecharam a zona e trabalhavam em grupos, não corriam, sabiam sempre o que fazer, para onde ir, de repente a linha ficou iluminada como de dia, batiam com martelos nas carruagens contorcidas para verem se havia reacção do interior, estava cheio de ambulancias...foram incrivelmente rápidos e serenos, fizeram-me sair dali"
21.15 – Ouve-se a voz ao telefone de um sobrevivente sem ferimentos que como os demais nas mesmas condições fala de um hotel perto da zona do desastre, para onde foram encaminhados todos os passageiros sem ferimentos
21.20 – Primeiro sobrevivente sem ferimentos é filmado e relata que após o despiste ficaram na linha férrea pouco mais de 5 minutos e logo apareceram os socorristas com grandes luzes de emergência
21.25 – Fala ao telefone o deputado regional, ao lhe perguntarem se vai para o local diz que não deve empatar o trabalho dos socorristas, que fica no gabinete a trabalhar
21.33 – Um elemento do Royal Berks Ambulance, pelo telefone informa a tv qual o número de feridos, ambulancias no local, tarefas a desempenhar, encarcerados perto de 50 e diz estarem treinados e preparados para tais eventos e que tudo está a decorrer segundo o previsto e sem contratempos
21.38 – Uma porta-voz do hospital de 1ª linha, no jardim frente a este e sem se ver movimento de carros ou pessoas fala calmamente e sorrindo, informando que estão preparados, que têm treinado aquilo mesmo e que estão serenos e a trabalhar. Refere que os familiares têm espaços próprios de informação e que têm meios que accionaram e que sobraram. Refere que passaram de 4 para 8 postos de reanimação.
21.43 – Um casal de idosos fala à saída do hospital, referem que só se assustaram e disseram que a chegada de socorro foi muito rápida, de 5 a 10 minutos, que pareciam anjos (sic)
22.20 – é dado o segundo número de emergência 0870 0100723
22.45 – o serviço de emergência dá pelo telefone uma 2ª avaliação, calma, referindo que tudo foi muito rápido pois estão muito bem treinados e são profissionais
23.28 – conferência de imprensa no limite da zona de protecção do local, muito longe do acidente: dura 6 minutos, fala o chefe da polícia local, o chefe do serviço de ambulancias local e o representante dos bombeiros locais. Pela primeira vez é referido o número de mortos: 6, 61 feridos, 11 dos quais graves. Declaram o local livre de vítimas e mantêm até de manhã uma força de busca com cães nos campos em redor, na possibilidade de algum passageiro em choque ter saído do local do acidente e ter andado sem rumo numa noite fria
23.35 – O médico do hospital de 1ª linha fala à imprensa, outra vez no jardim, outra vez sem movimento de carros ou pessoas, outra vez dando números e referindo que têm equipamento e pessoal técnico que acorreu de imediato e sobrou para o necessitado. O jornalista pergunta porquê tanta serenidade no exterior do hospital e ele responde: estamos treinados e temos tudo previsto e sob controle.
3 horas de televisão...parecia um simulacro, dos muito bem feitos.
Resumo:
Um comboio de alta velocidade com 300 pessoas a bordo choca de frente e descarrila, de noite, no meio do campo:
5 minutos depois o local estava iluminado e vedado
150 feridos, 50 encarcerados e 6 mortes
5 horas depois o local estava limpo de vítimas, a conferencia de imprensa feita, a calma nunca deixou de existir
espantoso!!!!
Ludgero Paninho com a Sky News num serão de Sábado à noite...
gravado em vídeo, para visionamento
6 de Novembro 2004
O comboio de alta velocidade 1735 que fazia a viagem de Paddington para Plymonth, circulando a 100 milhas por hora e levando cerca de 300 passageiros divididas por 8 carruagens, abalroou um veículo ligeiro que se encontrava parado no meio da passagem de nível automática de Ufton Vervet, entre Reading e Newbury, no condado de Berkshire, e despistou-se.
Eram 18h e 30 m. da noite de um Sábado calmo de outono, estava escuro e fazia nevoeiro, naquela zona de paisagem rural inglesa, mais frequentada por veados do que por pessoas.
A linha férrea corre junto a um canal e paralela à auto-estrada A4 que vem de Londres e serve as cidades de Reading e Newbury.
Foi declarado um MAJOR INCIDENTE e activada um Major Incident Team tal como previsto no Major Incident Plan.
Forças envolvidas:
British Transport Police de Thames Valley
Berkshine Fire and Rescue (100 bombeiros e 4 viaturas pesadas de socorro)
Royal Berks Ambulance + reforços (20 ambulâncias)
Royal Berkshire Hospital
Mais 2 hospitais da região para feridos que andem pelo seu próprio pé
Vi em directo na Sky News e tirei os seguintes apontamentos:
Sem qualquer alvoroço, sem nunca se ver uma imagem do comboio ou das vítimas pré alta hospitalar, sem corridas de socorristas nem de médicos, sem uma única figura política a aparecer!
18.30 – descarrilamento
18.34 – chegam os primeiros socorros ao local
18.45 – o local está completamente isolado de acesso exterior num perímetro de 5 milhas quadradas
21.oo - A Sky News dá a notícia já com o número de emergência 0845 8505505 e filma de muito longe as luzes intermitentes a piscar no meio da noite. A mesma imagem repete-se toda a noite, do mesmo local. Um residente local descreve à tv o que viu no local do acidente:
"apareceram num instante, fecharam a zona e trabalhavam em grupos, não corriam, sabiam sempre o que fazer, para onde ir, de repente a linha ficou iluminada como de dia, batiam com martelos nas carruagens contorcidas para verem se havia reacção do interior, estava cheio de ambulancias...foram incrivelmente rápidos e serenos, fizeram-me sair dali"
21.15 – Ouve-se a voz ao telefone de um sobrevivente sem ferimentos que como os demais nas mesmas condições fala de um hotel perto da zona do desastre, para onde foram encaminhados todos os passageiros sem ferimentos
21.20 – Primeiro sobrevivente sem ferimentos é filmado e relata que após o despiste ficaram na linha férrea pouco mais de 5 minutos e logo apareceram os socorristas com grandes luzes de emergência
21.25 – Fala ao telefone o deputado regional, ao lhe perguntarem se vai para o local diz que não deve empatar o trabalho dos socorristas, que fica no gabinete a trabalhar
21.33 – Um elemento do Royal Berks Ambulance, pelo telefone informa a tv qual o número de feridos, ambulancias no local, tarefas a desempenhar, encarcerados perto de 50 e diz estarem treinados e preparados para tais eventos e que tudo está a decorrer segundo o previsto e sem contratempos
21.38 – Uma porta-voz do hospital de 1ª linha, no jardim frente a este e sem se ver movimento de carros ou pessoas fala calmamente e sorrindo, informando que estão preparados, que têm treinado aquilo mesmo e que estão serenos e a trabalhar. Refere que os familiares têm espaços próprios de informação e que têm meios que accionaram e que sobraram. Refere que passaram de 4 para 8 postos de reanimação.
21.43 – Um casal de idosos fala à saída do hospital, referem que só se assustaram e disseram que a chegada de socorro foi muito rápida, de 5 a 10 minutos, que pareciam anjos (sic)
22.20 – é dado o segundo número de emergência 0870 0100723
22.45 – o serviço de emergência dá pelo telefone uma 2ª avaliação, calma, referindo que tudo foi muito rápido pois estão muito bem treinados e são profissionais
23.28 – conferência de imprensa no limite da zona de protecção do local, muito longe do acidente: dura 6 minutos, fala o chefe da polícia local, o chefe do serviço de ambulancias local e o representante dos bombeiros locais. Pela primeira vez é referido o número de mortos: 6, 61 feridos, 11 dos quais graves. Declaram o local livre de vítimas e mantêm até de manhã uma força de busca com cães nos campos em redor, na possibilidade de algum passageiro em choque ter saído do local do acidente e ter andado sem rumo numa noite fria
23.35 – O médico do hospital de 1ª linha fala à imprensa, outra vez no jardim, outra vez sem movimento de carros ou pessoas, outra vez dando números e referindo que têm equipamento e pessoal técnico que acorreu de imediato e sobrou para o necessitado. O jornalista pergunta porquê tanta serenidade no exterior do hospital e ele responde: estamos treinados e temos tudo previsto e sob controle.
3 horas de televisão...parecia um simulacro, dos muito bem feitos.
Resumo:
Um comboio de alta velocidade com 300 pessoas a bordo choca de frente e descarrila, de noite, no meio do campo:
5 minutos depois o local estava iluminado e vedado
150 feridos, 50 encarcerados e 6 mortes
5 horas depois o local estava limpo de vítimas, a conferencia de imprensa feita, a calma nunca deixou de existir
espantoso!!!!
Ludgero Paninho com a Sky News num serão de Sábado à noite...
gravado em vídeo, para visionamento
A História da PSIC
A PSIC começou por ser um projecto que nasceu quase simultaneamente nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, pela mão de Bruno Brito, e nos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém, pela mão de Ludgero Paninho, licenciados em Psicologia e recém chegados a esses corpos de bombeiros.
O projecto de Cacilhas começou, no entanto, muito mais estruturado e foi rapidamente reforçado por mais recentes licenciados que começaram a estagiar no Gabinete de Psicologia aí entretanto criado, ao mesmo tempo que Ludgero Paninho deixava Santiago do Cacém e se integrava também no Gabinete de Cacilhas.
A formação que Bruno Brito fez nos Estados Unidos e as formações internas que foi montando, permitiram à equipa reforçar conhecimentos. A experiência de rua, integrados nas saídas normais de emergência, permitiu-lhes ganhar rodagem. O apoio do Dr. Abel Ramos do SNBPC facilitou-lhes o acesso às operações montadas centralmente e a situações dispersas pelo território nacional.
O trabalho que fizeram no departamento de formação da Federação Distrital de Setúbal, introduzindo estas novas matérias nos currículos dos bombeiros, trouxeram-lhes contactos e reconhecimento.
Entretanto, nos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém ficava uma ex-estagiária clínica de Ludgero Paninho, a Ana Lopes.
Nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas ficam os ex-estagiários do Bruno Brito, Jorge Silva e Rosalina Fialho. Mais à frente reforçados com a Ilídia Duarte, a Alexandra Sofia e a Cátia Silva.
Entretanto avançava para os Bombeiros Voluntários da Amadora a Ana Margarida Santos, a única profissional contratada em todo este processo.
Para os Bombeiros Voluntários de Moscavide entrava outra ex-estagiária de Ludgero Paninho, a Patrícia Sebastião, hoje Adjunta do quadro de comando.
Nos Bombeiros Voluntários da Pontinha entrava a Manuela Moura.
Nos Bombeiros Voluntários de Albufeira pontuava o Paulo Severino, bombeiro de carreira mas a finalizar a licenciatura em Psicologia.
Em Bombeiros Voluntários da Azambuja surgia o Fernando Mesquita, em condições idênticas.
Extra bombeiros, contámos sempre com a prestação da Filipa Felgueira, Psicóloga Clínica a trabalhar no privado, e da Isabel Cambraia que faz idêntico trabalho na Navegação Aérea.
Nos Bombeiros Voluntários da Trafaria está agora a Susana Flores que virá a integrar esta equipa. Nos Bombeiros Voluntários da Amadora está a Márcia Leal, a começar.
Integra também a PSIC o Dr. Abel Ramos, Inspector do SNBPC e elemento de ligação dentro daquele serviço.
São 18 técnicos, na sua maioria com formação de bombeiros, integrando corporações, fardados, com experiência do terreno e formação em Psicologia ou áreas afins. Um manancial de recursos a não perder.
Ludgero Paninho
O projecto de Cacilhas começou, no entanto, muito mais estruturado e foi rapidamente reforçado por mais recentes licenciados que começaram a estagiar no Gabinete de Psicologia aí entretanto criado, ao mesmo tempo que Ludgero Paninho deixava Santiago do Cacém e se integrava também no Gabinete de Cacilhas.
A formação que Bruno Brito fez nos Estados Unidos e as formações internas que foi montando, permitiram à equipa reforçar conhecimentos. A experiência de rua, integrados nas saídas normais de emergência, permitiu-lhes ganhar rodagem. O apoio do Dr. Abel Ramos do SNBPC facilitou-lhes o acesso às operações montadas centralmente e a situações dispersas pelo território nacional.
O trabalho que fizeram no departamento de formação da Federação Distrital de Setúbal, introduzindo estas novas matérias nos currículos dos bombeiros, trouxeram-lhes contactos e reconhecimento.
Entretanto, nos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém ficava uma ex-estagiária clínica de Ludgero Paninho, a Ana Lopes.
Nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas ficam os ex-estagiários do Bruno Brito, Jorge Silva e Rosalina Fialho. Mais à frente reforçados com a Ilídia Duarte, a Alexandra Sofia e a Cátia Silva.
Entretanto avançava para os Bombeiros Voluntários da Amadora a Ana Margarida Santos, a única profissional contratada em todo este processo.
Para os Bombeiros Voluntários de Moscavide entrava outra ex-estagiária de Ludgero Paninho, a Patrícia Sebastião, hoje Adjunta do quadro de comando.
Nos Bombeiros Voluntários da Pontinha entrava a Manuela Moura.
Nos Bombeiros Voluntários de Albufeira pontuava o Paulo Severino, bombeiro de carreira mas a finalizar a licenciatura em Psicologia.
Em Bombeiros Voluntários da Azambuja surgia o Fernando Mesquita, em condições idênticas.
Extra bombeiros, contámos sempre com a prestação da Filipa Felgueira, Psicóloga Clínica a trabalhar no privado, e da Isabel Cambraia que faz idêntico trabalho na Navegação Aérea.
Nos Bombeiros Voluntários da Trafaria está agora a Susana Flores que virá a integrar esta equipa. Nos Bombeiros Voluntários da Amadora está a Márcia Leal, a começar.
Integra também a PSIC o Dr. Abel Ramos, Inspector do SNBPC e elemento de ligação dentro daquele serviço.
São 18 técnicos, na sua maioria com formação de bombeiros, integrando corporações, fardados, com experiência do terreno e formação em Psicologia ou áreas afins. Um manancial de recursos a não perder.
Ludgero Paninho
quinta-feira, novembro 04, 2004
História do assumir da PSIC pelo SNBPC
A PSIC e o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
A primeira referência à actividade da PSIC vem numa necessidade declarada na circular nº 42/2001, do então Serviço Nacional de Bombeiros, datada de 18-09-2001 e intitulada
"Apoio médico-sanitário e psicológico aos Corpos de Bombeiros"
Referindo-se às suas responsabilidades em matéria de vigilância sanitária, higiene e segurança:
"Igualmente é preocupação do SNB obter apoio médico na área específica da saúde mental, para acompanhamento psicológico em situações traumáticas, tecnicamente denominadas por "stress post traumático", susceptíveis de, pela sua intensidade, provocar perturbações no pessoal dos CBs, não podendo, por isso, ser descuidadas."
E mais à frente:
"O SNB está a equacionar o modelo de intervenção, colocando-se como hipóteses alternativas a formação de um Centro Nacional ou a constituição de centros distritais.
A resposta das entidades envolvidas determinará o modelo a adoptar e o modo mais expedito e eficaz para que os bombeiros possam ter acesso a tal intervenção, quando necessária, sem prejuízo do poder de iniciativa do próprio prestador de cuidados de saúde, quando, pela intensidade ou violência do trauma, se adivinhe o eventual aparecimento de perturbações."
"O Presidente, Joaquim Rebelo Marinho"
A 26 de Fevereiro de 2003, o então Inspector Nacional Gil Martins, na sequência de diversos relatórios de intervenção PSIC que recebeu dos B.V.Cacilhas e dos B.V.Amadora, fez a seguinte informação ao presidente do SNB:
"Com a recepção dos relatórios das intervenções dos Psicólogos dos Corpos de Bombeiros de Cacilhas e da Amadora, que se anexam, em acções específicas de socorro, permito-me levar ao conhecimento de V.Exa. o seguinte:
É do conhecimento geral que em muitas intervenções de socorro dos Bombeiros, existe uma forte pressão emocional que afecta tanto os prestadores de socorro, eventualmente as vítimas e os seus familiares ou assistentes. Os dois casos relatados ilustram exemplarmente a importância da assistência vertente emocional/psicológica no socorro.
O apoio psicológico, que não é inovador em termos de socorro internacional, é na nossa realidade uma novidade que nos apraz registar e que recomendamos que seja acarinhada e apoiada. Os casos relatados devem-se à vontade e determinação de um grupo de profissionais da área da psicologia que actuam em corpos de bombeiros da grande Lisboa e que se encontram em fase de troca de conhecimentos e a reforçar os laços de colaboração (veja-se que a psicóloga da Amadora solicitou apoio ao colega de Cacilhas, mais experiente, que se deslocou em viatura própria).
É do nosso conhecimento que este grupo de psicólogos teve já um encontro de trabalho na Escola Nacional de Bombeiros (onde também existe uma psicóloga), e que traçou alguns planos entre os quais se encontra a realização duma acção de formação (inédita) nesta área, a acontecer já em 20 de Fevereiro p.f., em Cacilhas e um estudo aprofundado que se pode entender como "o perfil psicológico do bombeiro voluntário", que entendemos se reveste da maior importância para uma futura aplicação no Projecto Global de Vigilância Sanitária do Pessoal dos Corpos de Bombeiros.
E face ao acima exposto proponho a V.Exa. que leve à consideração superior o seguinte:
4.1- Possibilidade de oficializar o pedido de colaboração entre profissionais nesta área, de outros CBs quando em previsível necessidade de intervenção, no sentido de poderem utilizar uma viatura caracterizada do Corpo de Bombeiros, com as prerrogativas que lhe atribui a legislação a nível da circulação em marcha de socorro. Esta viatura seria cedida pelo CB do psicólogo.
4.2- A mesma possibilidade para estes bombeiros especialistas para que sejam considerados em missão de socorro, quando requisitados.
4.3- Apoio material e logístico efectivo às acções de formação que acontecerem ou venham a ser equacionadas, bem como apoio total às acções necessárias, para o levantamento do Perfil Psicológico do Bombeiro, sendo para isso necessário que a equipa aceite fazer um plano de trabalho e que dele se dê conhecimento prévio à Direcção do SNB.
4.4- Solicitar e retribuir da maneira achada adequada, a estudar, que os saberes destes profissionais, de forma isolada ou em grupo, possa ser encaminhada para uma colaboração, no esforço de "Programa de Vigilância Sanitária para o Pessoal dos Corpos de Bombeiros" entregue ao Exmo. Senhor Presidente do SNB e que aguarda definição e orientação para implementação."
O Presidente do SNB na altura, José Lima Cascada, despachou:
"Concordo. Deve a Inspecção Nacional de Bombeiros providenciar para que seja concretizado o proposto"
7-3-2003
Nessa sequência pediu o SNB, via Corpos de Bombeiros envolvidos, a providência no sentido dos especialistas contactarem o Chefe DATIA que ficou encarregue de apresentar um plano de actuação.
Em Agosto de 2003 a PSIC apresenta ao SNBPC uma Proposta de Activação Imediata desse grupo de especialistas com os seguintes pontos:
Identificação dos membros da equipa pelo SNBPC
Nomeação de Coordenadores de Campo, com escalas semanais rotativas
Nomeação de escalas com 3 efectivos por semana com prontidão imediata
Delinear de protocolos de activação
Atribuição de Maios de identificação, protecção, comunicação e transporte
Nomeação de 1 coordenador da PSIC permanente, enquadrado e a full-time no SNBPC, com funções de directoria da PSIC, assuntos de Psicologia diversos, consultadoria na prevenção e alerta de populações, acompanhamento das equipas em missão internacional, monitorização de equipas em território nacional, consultadoria em formação profissional específica nas áreas da Psicologia, Comportamento e Traumatologia Psicológica.
A 16-6-2004, na página oficial do SNBPC na Internet, podia ler-se a seguinte notícia:
"As acções do SNBPC no âmbito do Euro-2004 e no DICF-Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais 2004, contam com o apoio e intervenção de uma Célula de Psicologia para a gestão de eventuais incidentes críticos.
No âmbito das suas atribuições legais e no quadro das suas acções de socorro, o SNBPC pode accionar o apoio a incidentes críticos em ligação com os Gabinetes de Apoio a Situações de Crise existentes em diferentes Corpos de Bombeiros.
Tal valência já se encontra disponível em Cacilhas, Amadora, Moscavide, Pontinha e Parede.
De realçar que os Bombeiros de Cacilhas estão equipados com uma unidade móvel devidamente preparada para apoio psicológico em situações de crise, podendo ser deslocada para qualquer ponto do país e reforçada através de articulações diversas com outros agentes de protecção civil dotados de unidades de psicólogos especializados.
Este tipo de intervenção, quer no apoio a bombeiros e seus familiares durante incêndios florestais ou em acções quotidianas de suporte psicológico de apoio aqueles agentes de protecção civil, tem vindo a ser prestada de forma discreta e eficaz a solicitação deste serviço."
Entretanto, no âmbito da União Europeia, o SNBPC assumiu a existência da PSIC como unidade autónoma mas ligada directamente aos serviços centrais do SNBPC, dando-a como unidade móvel de acção rápida internacional em casos de ataques terroristas e no âmbito da sua especificação, disponibilizando 6 elementos com uma prontidão de 6 horas e autonomia para 48 horas (ver noticia anterior específica neste mesmo blog).
A nova Lei Orgânica do SNBPC (alteração do Decreto-Lei 49/2003 de 25 de Março), em preparação, parece contemplar de forma mais formal a existência de um departamento desta especialidade no âmbito dos serviços centrais, em Carnaxide.
elaborado por Ludgero Paninho
A primeira referência à actividade da PSIC vem numa necessidade declarada na circular nº 42/2001, do então Serviço Nacional de Bombeiros, datada de 18-09-2001 e intitulada
"Apoio médico-sanitário e psicológico aos Corpos de Bombeiros"
Referindo-se às suas responsabilidades em matéria de vigilância sanitária, higiene e segurança:
"Igualmente é preocupação do SNB obter apoio médico na área específica da saúde mental, para acompanhamento psicológico em situações traumáticas, tecnicamente denominadas por "stress post traumático", susceptíveis de, pela sua intensidade, provocar perturbações no pessoal dos CBs, não podendo, por isso, ser descuidadas."
E mais à frente:
"O SNB está a equacionar o modelo de intervenção, colocando-se como hipóteses alternativas a formação de um Centro Nacional ou a constituição de centros distritais.
A resposta das entidades envolvidas determinará o modelo a adoptar e o modo mais expedito e eficaz para que os bombeiros possam ter acesso a tal intervenção, quando necessária, sem prejuízo do poder de iniciativa do próprio prestador de cuidados de saúde, quando, pela intensidade ou violência do trauma, se adivinhe o eventual aparecimento de perturbações."
"O Presidente, Joaquim Rebelo Marinho"
A 26 de Fevereiro de 2003, o então Inspector Nacional Gil Martins, na sequência de diversos relatórios de intervenção PSIC que recebeu dos B.V.Cacilhas e dos B.V.Amadora, fez a seguinte informação ao presidente do SNB:
"Com a recepção dos relatórios das intervenções dos Psicólogos dos Corpos de Bombeiros de Cacilhas e da Amadora, que se anexam, em acções específicas de socorro, permito-me levar ao conhecimento de V.Exa. o seguinte:
É do conhecimento geral que em muitas intervenções de socorro dos Bombeiros, existe uma forte pressão emocional que afecta tanto os prestadores de socorro, eventualmente as vítimas e os seus familiares ou assistentes. Os dois casos relatados ilustram exemplarmente a importância da assistência vertente emocional/psicológica no socorro.
O apoio psicológico, que não é inovador em termos de socorro internacional, é na nossa realidade uma novidade que nos apraz registar e que recomendamos que seja acarinhada e apoiada. Os casos relatados devem-se à vontade e determinação de um grupo de profissionais da área da psicologia que actuam em corpos de bombeiros da grande Lisboa e que se encontram em fase de troca de conhecimentos e a reforçar os laços de colaboração (veja-se que a psicóloga da Amadora solicitou apoio ao colega de Cacilhas, mais experiente, que se deslocou em viatura própria).
É do nosso conhecimento que este grupo de psicólogos teve já um encontro de trabalho na Escola Nacional de Bombeiros (onde também existe uma psicóloga), e que traçou alguns planos entre os quais se encontra a realização duma acção de formação (inédita) nesta área, a acontecer já em 20 de Fevereiro p.f., em Cacilhas e um estudo aprofundado que se pode entender como "o perfil psicológico do bombeiro voluntário", que entendemos se reveste da maior importância para uma futura aplicação no Projecto Global de Vigilância Sanitária do Pessoal dos Corpos de Bombeiros.
E face ao acima exposto proponho a V.Exa. que leve à consideração superior o seguinte:
4.1- Possibilidade de oficializar o pedido de colaboração entre profissionais nesta área, de outros CBs quando em previsível necessidade de intervenção, no sentido de poderem utilizar uma viatura caracterizada do Corpo de Bombeiros, com as prerrogativas que lhe atribui a legislação a nível da circulação em marcha de socorro. Esta viatura seria cedida pelo CB do psicólogo.
4.2- A mesma possibilidade para estes bombeiros especialistas para que sejam considerados em missão de socorro, quando requisitados.
4.3- Apoio material e logístico efectivo às acções de formação que acontecerem ou venham a ser equacionadas, bem como apoio total às acções necessárias, para o levantamento do Perfil Psicológico do Bombeiro, sendo para isso necessário que a equipa aceite fazer um plano de trabalho e que dele se dê conhecimento prévio à Direcção do SNB.
4.4- Solicitar e retribuir da maneira achada adequada, a estudar, que os saberes destes profissionais, de forma isolada ou em grupo, possa ser encaminhada para uma colaboração, no esforço de "Programa de Vigilância Sanitária para o Pessoal dos Corpos de Bombeiros" entregue ao Exmo. Senhor Presidente do SNB e que aguarda definição e orientação para implementação."
O Presidente do SNB na altura, José Lima Cascada, despachou:
"Concordo. Deve a Inspecção Nacional de Bombeiros providenciar para que seja concretizado o proposto"
7-3-2003
Nessa sequência pediu o SNB, via Corpos de Bombeiros envolvidos, a providência no sentido dos especialistas contactarem o Chefe DATIA que ficou encarregue de apresentar um plano de actuação.
Em Agosto de 2003 a PSIC apresenta ao SNBPC uma Proposta de Activação Imediata desse grupo de especialistas com os seguintes pontos:
Identificação dos membros da equipa pelo SNBPC
Nomeação de Coordenadores de Campo, com escalas semanais rotativas
Nomeação de escalas com 3 efectivos por semana com prontidão imediata
Delinear de protocolos de activação
Atribuição de Maios de identificação, protecção, comunicação e transporte
Nomeação de 1 coordenador da PSIC permanente, enquadrado e a full-time no SNBPC, com funções de directoria da PSIC, assuntos de Psicologia diversos, consultadoria na prevenção e alerta de populações, acompanhamento das equipas em missão internacional, monitorização de equipas em território nacional, consultadoria em formação profissional específica nas áreas da Psicologia, Comportamento e Traumatologia Psicológica.
A 16-6-2004, na página oficial do SNBPC na Internet, podia ler-se a seguinte notícia:
"As acções do SNBPC no âmbito do Euro-2004 e no DICF-Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais 2004, contam com o apoio e intervenção de uma Célula de Psicologia para a gestão de eventuais incidentes críticos.
No âmbito das suas atribuições legais e no quadro das suas acções de socorro, o SNBPC pode accionar o apoio a incidentes críticos em ligação com os Gabinetes de Apoio a Situações de Crise existentes em diferentes Corpos de Bombeiros.
Tal valência já se encontra disponível em Cacilhas, Amadora, Moscavide, Pontinha e Parede.
De realçar que os Bombeiros de Cacilhas estão equipados com uma unidade móvel devidamente preparada para apoio psicológico em situações de crise, podendo ser deslocada para qualquer ponto do país e reforçada através de articulações diversas com outros agentes de protecção civil dotados de unidades de psicólogos especializados.
Este tipo de intervenção, quer no apoio a bombeiros e seus familiares durante incêndios florestais ou em acções quotidianas de suporte psicológico de apoio aqueles agentes de protecção civil, tem vindo a ser prestada de forma discreta e eficaz a solicitação deste serviço."
Entretanto, no âmbito da União Europeia, o SNBPC assumiu a existência da PSIC como unidade autónoma mas ligada directamente aos serviços centrais do SNBPC, dando-a como unidade móvel de acção rápida internacional em casos de ataques terroristas e no âmbito da sua especificação, disponibilizando 6 elementos com uma prontidão de 6 horas e autonomia para 48 horas (ver noticia anterior específica neste mesmo blog).
A nova Lei Orgânica do SNBPC (alteração do Decreto-Lei 49/2003 de 25 de Março), em preparação, parece contemplar de forma mais formal a existência de um departamento desta especialidade no âmbito dos serviços centrais, em Carnaxide.
elaborado por Ludgero Paninho
Os PSICs - Quem...Como...Quando?
O PSICÓLOGO DE INTERVENÇÃO EM INCIDENTES CRÍTICOS
(um texto para pensar em balizas de auto-regulação e maturação)
Condições de Aptidão Preferencial:
1- Licenciatura em Psicologia Clínica
2- Formação específica em incidentes críticos e traumatologia psicológica
3- Experiência de pelo menos 3 anos com grupos profissionais ou populações de risco, ou em contexto de crise
4- Em alternativa, prática supervisionada em role-playng e situações de crise
5- Estabilidade psico-afectiva consentânea com a presença em cenários de crise
6- Ausência de fobias e traumas bloqueadores de acção em situação de crise
7- Condições físicas normais e ausência de debilidades sensoriais acentuadas
8- Conhecimentos de socorrismo, telecomunicações e equipas de socorro
9- Reconhecimento pelo SNBPC
Pressupostos da Intervenção:
A acção do Psicólogo de Intervenção em Incidentes Críticos deve ser:
Avançada relativamente à intervenção do bom-senso que se espera de qualquer cidadão, licenciado ou não em Psicologia
Avançada relativamente à intervenção do Psicólogo Clínico em situação de consulta tradicional
Obedecer a técnicas e parâmetros específicos, aprendidos em auto e/ou hetero-formação, a partir de documentação científica produzida por técnicos congéneres, por via de experiência em situações idênticas
Pressupostos Formativos e de Credenciação:
Esta formação específica carece de treino em situação simulada e real (enquanto não a tiver o elemento da PSIC designar-se-à, PSIC-Junior, exclusivamento para fins facilitadores e organizativos), supervisionada e avaliada por técnicos da mesma área mas de curriculum ou prática comprovada e reconhecida como tal (PSIC-Sénior).
O período de supervisão e/ou prática acompanhada não deverá ser inferior a 1 ano e carece de relatório a apresentar pelo PSIC-Junior, com parecer e comentários do PSIC-Sénior que o enquadrou, em que constará declaração deste relativo ao período de tempo do enquadramento e a declaração de que o considera apto a intervir em emergência psicológica.
Os documentos referidos, acompanhados de fotocópia do bilhete de identidade, de fotocópia de certificação da licenciatura ou outros graus adequados, e de uma declaração do próprio declarando a sua disponibilidade para prestação de serviço voluntário no âmbito da PSIC e a pedido do SNBPC, ficam à guarda do SNBPC, em pasta própria a criar.
Os técnicos que já integraram apoio a missões a requerimento do SNBPC, até Maio de 2004, consideram-se PSICs-Sénior e constituem o primeiro grupo de técnicos disponíveis para apoio a missões internacionais.
Pressupostos de Activação:
Sendo uma intervenção especializada e sendo os recursos humanos escassos, e acumulando com os tempos dos seus normais empregos e actividades pessoais e familiares, há que definir as situações padrão que preencham os requisitos mínimos para accionar este tipo de profissionais, através do SNBPC ou dos respectivos Corpos de Bombeiros:
Emergências psiquiátricas em saídas de carros de bombeiros e após recepção de status do local da ocorrência requerendo a sua presença, no âmbito da actividade do Corpo de Bombeiros a que pertence o especialista ( exemplos: tentativas de suicídio, barricados, indigentes graves, adictos graves, maus tratos familiares graves ou em crianças, , deficiência mental acentuada, perturbações da personalidade em crise aguda)
Apoio e enquadramento de famílias de desaparecidos enquanto o período das buscas durar, especialmente se for mais de uma vítima
Acidentes e incidentes graves envolvendo bombeiros ou elementos do SNBPC, durante o serviço e em resultado deste
Acidentes de dimensão média, como sejam:
4.1- pelo menos 1 autocarro com passageiros
4.2- mais de 10 viaturas ligeiras
4.3- mais de 15 feridos ligeiros
4.4- mais de 7 feridos graves
4.5- mais de 5 mortos
Acidentes ocorridos com grupos preferenciais de intervenção envolvendo mais de 5 elementos desse mesmo grupo: crianças, deficientes, elementos de uma mesma família
Acidentes ou Incidentes em grandes estruturas ou eventos: pontes, cinemas, estádios,festivais de música, choques em cadeia em auto-estradas, navios, queda ou desvio de aeronaves de grandes dimensões, explosão ou fugas em complexos industriais
Acidentes naturais de grande envergadura (cheias, terramotos, aluimentos)
Grandes movimentações de populações (evacuações, deslocação de desalojados)
Pressupostos de desactivação:
Sendo técnicos de intervenção em emergência, devem pautar a sua actuação pelos timings dessa mesma emergência, não se devendo substituir aos outros colegas clínicos ou à sua ausência.
Devem desactivar logo que acabada a emergência e assim que a passagem dos casos for feita para outros técnicos ou instituições, nomeadamente, hospitais, serviços de segurança social, etc.
Quando as vítimas são socorristas ou seus familiares a intervenção pode ser continuada até que a sintomatologia se desvaneça e se os recursos o permitirem.
Nas outras vítimas, a intervenção de emergência deve ter como último ponto a passagem dos casos para outros patamares de intervenção normal do sistema, logo que os outros elementos de socorro desactivem e de preferência em simultâneo com eles.
Ludgero Paninho
Novembro de 2004
Nota: o texto agora divulgado tem somente um valor de reflexão e opinativo, estando obviamento aberto a melhorias e acertos. Visa gerar a reflexão sobre as balizas da actuação da PSIC, procurando tão só a sua sustentabilidade e preservação consequente no tempo.
Aceitam-se e incentivam-se troca de ideias clicando no link "comments" abaixo.
(um texto para pensar em balizas de auto-regulação e maturação)
Condições de Aptidão Preferencial:
1- Licenciatura em Psicologia Clínica
2- Formação específica em incidentes críticos e traumatologia psicológica
3- Experiência de pelo menos 3 anos com grupos profissionais ou populações de risco, ou em contexto de crise
4- Em alternativa, prática supervisionada em role-playng e situações de crise
5- Estabilidade psico-afectiva consentânea com a presença em cenários de crise
6- Ausência de fobias e traumas bloqueadores de acção em situação de crise
7- Condições físicas normais e ausência de debilidades sensoriais acentuadas
8- Conhecimentos de socorrismo, telecomunicações e equipas de socorro
9- Reconhecimento pelo SNBPC
Pressupostos da Intervenção:
A acção do Psicólogo de Intervenção em Incidentes Críticos deve ser:
Avançada relativamente à intervenção do bom-senso que se espera de qualquer cidadão, licenciado ou não em Psicologia
Avançada relativamente à intervenção do Psicólogo Clínico em situação de consulta tradicional
Obedecer a técnicas e parâmetros específicos, aprendidos em auto e/ou hetero-formação, a partir de documentação científica produzida por técnicos congéneres, por via de experiência em situações idênticas
Pressupostos Formativos e de Credenciação:
Esta formação específica carece de treino em situação simulada e real (enquanto não a tiver o elemento da PSIC designar-se-à, PSIC-Junior, exclusivamento para fins facilitadores e organizativos), supervisionada e avaliada por técnicos da mesma área mas de curriculum ou prática comprovada e reconhecida como tal (PSIC-Sénior).
O período de supervisão e/ou prática acompanhada não deverá ser inferior a 1 ano e carece de relatório a apresentar pelo PSIC-Junior, com parecer e comentários do PSIC-Sénior que o enquadrou, em que constará declaração deste relativo ao período de tempo do enquadramento e a declaração de que o considera apto a intervir em emergência psicológica.
Os documentos referidos, acompanhados de fotocópia do bilhete de identidade, de fotocópia de certificação da licenciatura ou outros graus adequados, e de uma declaração do próprio declarando a sua disponibilidade para prestação de serviço voluntário no âmbito da PSIC e a pedido do SNBPC, ficam à guarda do SNBPC, em pasta própria a criar.
Os técnicos que já integraram apoio a missões a requerimento do SNBPC, até Maio de 2004, consideram-se PSICs-Sénior e constituem o primeiro grupo de técnicos disponíveis para apoio a missões internacionais.
Pressupostos de Activação:
Sendo uma intervenção especializada e sendo os recursos humanos escassos, e acumulando com os tempos dos seus normais empregos e actividades pessoais e familiares, há que definir as situações padrão que preencham os requisitos mínimos para accionar este tipo de profissionais, através do SNBPC ou dos respectivos Corpos de Bombeiros:
Emergências psiquiátricas em saídas de carros de bombeiros e após recepção de status do local da ocorrência requerendo a sua presença, no âmbito da actividade do Corpo de Bombeiros a que pertence o especialista ( exemplos: tentativas de suicídio, barricados, indigentes graves, adictos graves, maus tratos familiares graves ou em crianças, , deficiência mental acentuada, perturbações da personalidade em crise aguda)
Apoio e enquadramento de famílias de desaparecidos enquanto o período das buscas durar, especialmente se for mais de uma vítima
Acidentes e incidentes graves envolvendo bombeiros ou elementos do SNBPC, durante o serviço e em resultado deste
Acidentes de dimensão média, como sejam:
4.1- pelo menos 1 autocarro com passageiros
4.2- mais de 10 viaturas ligeiras
4.3- mais de 15 feridos ligeiros
4.4- mais de 7 feridos graves
4.5- mais de 5 mortos
Acidentes ocorridos com grupos preferenciais de intervenção envolvendo mais de 5 elementos desse mesmo grupo: crianças, deficientes, elementos de uma mesma família
Acidentes ou Incidentes em grandes estruturas ou eventos: pontes, cinemas, estádios,festivais de música, choques em cadeia em auto-estradas, navios, queda ou desvio de aeronaves de grandes dimensões, explosão ou fugas em complexos industriais
Acidentes naturais de grande envergadura (cheias, terramotos, aluimentos)
Grandes movimentações de populações (evacuações, deslocação de desalojados)
Pressupostos de desactivação:
Sendo técnicos de intervenção em emergência, devem pautar a sua actuação pelos timings dessa mesma emergência, não se devendo substituir aos outros colegas clínicos ou à sua ausência.
Devem desactivar logo que acabada a emergência e assim que a passagem dos casos for feita para outros técnicos ou instituições, nomeadamente, hospitais, serviços de segurança social, etc.
Quando as vítimas são socorristas ou seus familiares a intervenção pode ser continuada até que a sintomatologia se desvaneça e se os recursos o permitirem.
Nas outras vítimas, a intervenção de emergência deve ter como último ponto a passagem dos casos para outros patamares de intervenção normal do sistema, logo que os outros elementos de socorro desactivem e de preferência em simultâneo com eles.
Ludgero Paninho
Novembro de 2004
Nota: o texto agora divulgado tem somente um valor de reflexão e opinativo, estando obviamento aberto a melhorias e acertos. Visa gerar a reflexão sobre as balizas da actuação da PSIC, procurando tão só a sua sustentabilidade e preservação consequente no tempo.
Aceitam-se e incentivam-se troca de ideias clicando no link "comments" abaixo.
terça-feira, novembro 02, 2004
Bruno Brito dixit:
Tema para a primeira sessão (aniversário dos BVCacilhas)
(faltando definir o dia)
Gabinete de Psicologia e Apoio a Situações de Crise - 3 anos de existência -Passado, o Presente e os Projectos de Futuro
e ofereço-me para apresentar o tema podendo haver mais alguns interlocutores... faz-me sentido que se iniciasse por aqui...
Queria deixar à discussão no fórum a possibilidade de iniciarmos linhas de intervenção diferenciadas, até porque já existem áreas mais ao menos atribuidas como operacionalidade, crianças, ética, formação, agressão e agressivos, suicidios, etc.
Lanço mais uma acha para a fogueira. Qual é a vossa opinião sobre a constituição de grupos de apoio (regime de grupo de auto-ajuda) para oproblema do álcool e para as particularidades do serviço de emergência (e outros que considerem)?
Abraços
Bruno Brito
(faltando definir o dia)
Gabinete de Psicologia e Apoio a Situações de Crise - 3 anos de existência -Passado, o Presente e os Projectos de Futuro
e ofereço-me para apresentar o tema podendo haver mais alguns interlocutores... faz-me sentido que se iniciasse por aqui...
Queria deixar à discussão no fórum a possibilidade de iniciarmos linhas de intervenção diferenciadas, até porque já existem áreas mais ao menos atribuidas como operacionalidade, crianças, ética, formação, agressão e agressivos, suicidios, etc.
Lanço mais uma acha para a fogueira. Qual é a vossa opinião sobre a constituição de grupos de apoio (regime de grupo de auto-ajuda) para oproblema do álcool e para as particularidades do serviço de emergência (e outros que considerem)?
Abraços
Bruno Brito
Bruno Brito escreveu:
Estou a gostar do andamento do blog....
queria deixar uma proposta...
apesar da inegável utilidade dos textos que tens vindo a colocar no blog, pergunto se alguma das alternativas é possível...Deixar esses mesmos textos para uma parte de arquivo do site... ou em outro sitecriado para o efeito, visto a forma adoptada carregar muito a página,tornando-se menos motivante o diálogo, os comments, as novidades...
que tal acriação de um blog alternativo, colado a este... ou outra coisa do género...
Estou a trabalhar num manual que segue as políticas europeias de intervenção... deveremos falar sobre ele mais tarde, pois será a base estrutural das intervenções onde estamos envolvidos...
queria acrescentar mais alguns links à lista de páginas a visitar
http://www.alertnet.com
http://www.trauma-pages.com
Grande abraço
Bruno Brito
Resposta:
Várias têm sido as sugestões quanto a fazer alterações informáticas ao blog mas:
1- não há tempo para mais
2-não se justifica por ora, ainda não está provado que seja usado o blog e que se esgote a sua utilização nos moldes actuais
3- o blog vai arquivando o material de cada mês, e faz um link novo para esse mês. para ver para trás há que clicar aí, o que já acontece, aliás
4- fazer links e pôr o material noutras páginas significa fazer essas páginas...ora...haja alguém que as possa fazer e que dê o link para se pôr no blog...trabalho de equipa!
Ludgero Paninho dixit
Um abraço a todos
queria deixar uma proposta...
apesar da inegável utilidade dos textos que tens vindo a colocar no blog, pergunto se alguma das alternativas é possível...Deixar esses mesmos textos para uma parte de arquivo do site... ou em outro sitecriado para o efeito, visto a forma adoptada carregar muito a página,tornando-se menos motivante o diálogo, os comments, as novidades...
que tal acriação de um blog alternativo, colado a este... ou outra coisa do género...
Estou a trabalhar num manual que segue as políticas europeias de intervenção... deveremos falar sobre ele mais tarde, pois será a base estrutural das intervenções onde estamos envolvidos...
queria acrescentar mais alguns links à lista de páginas a visitar
http://www.alertnet.com
http://www.trauma-pages.com
Grande abraço
Bruno Brito
Resposta:
Várias têm sido as sugestões quanto a fazer alterações informáticas ao blog mas:
1- não há tempo para mais
2-não se justifica por ora, ainda não está provado que seja usado o blog e que se esgote a sua utilização nos moldes actuais
3- o blog vai arquivando o material de cada mês, e faz um link novo para esse mês. para ver para trás há que clicar aí, o que já acontece, aliás
4- fazer links e pôr o material noutras páginas significa fazer essas páginas...ora...haja alguém que as possa fazer e que dê o link para se pôr no blog...trabalho de equipa!
Ludgero Paninho dixit
Um abraço a todos
segunda-feira, novembro 01, 2004
FOTOS E LOGOS
Este blog recebe fotos e emblemas de teams CISM ou similares. As fotos são dos elementos da própria PSIC ou de viaturas ou instalações que possuam ou usem em determinada situação. Fotos de encontros e de formação também são aceites, assim como de representação (as fotos do Bruno nos States e em Londres seriam muito bem vindas...).
Fico a guardar imagens, enviadas para
lupan@netcabo.pt
Fico a guardar imagens, enviadas para
lupan@netcabo.pt
Orientação e Informação para preparar teams para Mass-Casualty
ORIENTATION AND SELF-CARE INFORMATION FOR DISASTER RELIEF
AND RECOVERY WORKERS:
Guidelines for Mass-Casualty Assignments
John D. Weaver, LCSW, BCD, ACSW, CBHE
Airline accidents, bombings, and other mass-casualty events often result in some of the most intense, complex, and stressful disaster relief assignments workers will face. DMH workers offer emergency and preventive mental health services to people affected by disaster and to relief and recovery workers assigned to the operation. This includes providing educational information about current stresses (and future stresses that are predictable), their effects, and methods of coping. It includes offering crisis intervention, information and referral services, and opportunities for defusing and debriefing. DMH workers also provide similar education and support to families of workers that are out on an assignment.
PRE-BRIEFING
Given the unique and stressful nature of mass-casualty incidents, extra time must be taken to prepare all workers for what is to come. This becomes an excellent time for DMH involvement. Taking part in orientation sessions for all incoming staff, offered as workers arrive at the relief site, provides an opportunity to inoculate workers to some of the stresses they may encounter during their assignment. This will also allow DMH workers a chance to set the stage for later defusing and debriefing sessions. Here are some suggestions:
1. Encourage people to take care of themselves (drink enough fluids, take breaks, etc.).
2. Describe the work setting in detail, covering duties, schedule, ID process, and so on. Prepare everyone for the fact that the sights, sounds, and smells they encounter along the way will form memories that may come back to them from time to time.
3. If serving workers/volunteers acting in recovery/identification roles (e.g., those working at a crash site or a morgue), offer education and special precautions on the psychological impact of things with which they may not be familiar. This may include explaining biohazard precautions, stressful working conditions, talking about the other organizations involved and their roles, etc. Offer a graphic description of the sights, sounds, and smells people will encounter.
4. Allow an opportunity for anyone who may feel he or she cannot handle the job to gracefully exit (or be assigned less stressful duties). People already grieving a previous loss, folks who have recently handled another mass-casualty incident, and anyone who for any reason is having second thoughts should be encouraged to speak to their supervisor. They may need to explore a low-stress assignment or they may even need to stop now. If so, be sure to thank them for their concern and assure them they have made the right choice by stopping now. Have someone take them aside and process the feelings they have about their decision to stop.
5. Remind everyone that they may reach that same point of wanting to end their involvement within a few minutes, hours, or days and that it is OK to stop at any time they feel they must do so.
6. Tell everyone about the availability of support services and any requirements that they attend defusing/debriefing sessions. Try to make it a requirement!
7. Encourage use of a buddy system and group meetings, for peer support.
8. Also encourage people to consider journaling. It can help people externalize some things (self debriefing) and help them later, when things slow down and they want to review (and reflect upon) their assignment.
____________________
(UMA SEQUENCIA QUE TEMOS VINDO A ADOPTAR NAS MISSÕES INTERNACIONAIS E QUE PROPONHO PASSE A SER A SEQUENCIA PADRÃO A ADOPTAR PELA PSIC...
COMO SABEM, É-ME MUITO CARA ESTA PARTE DAS MISSÕES! comentário do lud)
retomando o texto...
____________________
DEFUSING AND DEBRIEFING
As important as the DMH role is in all relief operations, it is even more critical in mass-casualty situations. In most relief operations, workers are offered opportunities for defusing and/or debriefing at the end of their assignment, both before they leave and after they have gotten home. The individual or group defusing/debriefing sessions are voluntary and, despite their importance, the sessions may be declined by workers who believe they are too healthy, too macho, too cool, too anxious, and/or too busy.
In mass-casualty situations, daily defusing sessions and end-of-job debriefings are essential for all workers. Attendance at defusing and debriefing sessions should be required for everyone involved in these assignments. This is especially true for those volunteers and staff who are serving in recovery rolls (e.g., trackers and scribes in morgue operations, persons picking up pieces of a crashed plane, and anyone handling personnel effects).
The focus for daily defusing should be on sharing the most important issues of the day and answering any specific questions the workers may pose (e.g., people often want to know what to say to their children about the disaster). Teaching about any predictable stresses/reactions that are to come is another important activity. For example, if cafeteria trays were used to carry body parts or if Vicks was used to mask foul odors, the next time folks use these items they will be reminded of this tragedy. Telling them about this now will offer some measure of stress inoculation. Save any in-depth discussions of feelings for the close-of-business (end-of-job) debriefings, so as to not lower needed defenses and healthy denial too soon to allow completion of the tasks at hand.
Sometimes there will be a wealth of people offering support services. There may be CISM team members and mental health workers that are assigned to FEMA, the FBI, police/fire rescue units, the military, and the airline, in addition to other local volunteers. Other times DMH team members may have little support and may need to help cover everyone else involved. It is always nice to have enough help available to offer a variety of support personnel (representative of gender, racial, ethnic, cultural, and religious diversity) and allow people to select the person with whom they feel comfortable. In fact, many times it seems people prefer to share things with a total stranger than someone they already know or someone they fear may represent interests other than their own.
AND RECOVERY WORKERS:
Guidelines for Mass-Casualty Assignments
John D. Weaver, LCSW, BCD, ACSW, CBHE
Airline accidents, bombings, and other mass-casualty events often result in some of the most intense, complex, and stressful disaster relief assignments workers will face. DMH workers offer emergency and preventive mental health services to people affected by disaster and to relief and recovery workers assigned to the operation. This includes providing educational information about current stresses (and future stresses that are predictable), their effects, and methods of coping. It includes offering crisis intervention, information and referral services, and opportunities for defusing and debriefing. DMH workers also provide similar education and support to families of workers that are out on an assignment.
PRE-BRIEFING
Given the unique and stressful nature of mass-casualty incidents, extra time must be taken to prepare all workers for what is to come. This becomes an excellent time for DMH involvement. Taking part in orientation sessions for all incoming staff, offered as workers arrive at the relief site, provides an opportunity to inoculate workers to some of the stresses they may encounter during their assignment. This will also allow DMH workers a chance to set the stage for later defusing and debriefing sessions. Here are some suggestions:
1. Encourage people to take care of themselves (drink enough fluids, take breaks, etc.).
2. Describe the work setting in detail, covering duties, schedule, ID process, and so on. Prepare everyone for the fact that the sights, sounds, and smells they encounter along the way will form memories that may come back to them from time to time.
3. If serving workers/volunteers acting in recovery/identification roles (e.g., those working at a crash site or a morgue), offer education and special precautions on the psychological impact of things with which they may not be familiar. This may include explaining biohazard precautions, stressful working conditions, talking about the other organizations involved and their roles, etc. Offer a graphic description of the sights, sounds, and smells people will encounter.
4. Allow an opportunity for anyone who may feel he or she cannot handle the job to gracefully exit (or be assigned less stressful duties). People already grieving a previous loss, folks who have recently handled another mass-casualty incident, and anyone who for any reason is having second thoughts should be encouraged to speak to their supervisor. They may need to explore a low-stress assignment or they may even need to stop now. If so, be sure to thank them for their concern and assure them they have made the right choice by stopping now. Have someone take them aside and process the feelings they have about their decision to stop.
5. Remind everyone that they may reach that same point of wanting to end their involvement within a few minutes, hours, or days and that it is OK to stop at any time they feel they must do so.
6. Tell everyone about the availability of support services and any requirements that they attend defusing/debriefing sessions. Try to make it a requirement!
7. Encourage use of a buddy system and group meetings, for peer support.
8. Also encourage people to consider journaling. It can help people externalize some things (self debriefing) and help them later, when things slow down and they want to review (and reflect upon) their assignment.
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(UMA SEQUENCIA QUE TEMOS VINDO A ADOPTAR NAS MISSÕES INTERNACIONAIS E QUE PROPONHO PASSE A SER A SEQUENCIA PADRÃO A ADOPTAR PELA PSIC...
COMO SABEM, É-ME MUITO CARA ESTA PARTE DAS MISSÕES! comentário do lud)
retomando o texto...
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DEFUSING AND DEBRIEFING
As important as the DMH role is in all relief operations, it is even more critical in mass-casualty situations. In most relief operations, workers are offered opportunities for defusing and/or debriefing at the end of their assignment, both before they leave and after they have gotten home. The individual or group defusing/debriefing sessions are voluntary and, despite their importance, the sessions may be declined by workers who believe they are too healthy, too macho, too cool, too anxious, and/or too busy.
In mass-casualty situations, daily defusing sessions and end-of-job debriefings are essential for all workers. Attendance at defusing and debriefing sessions should be required for everyone involved in these assignments. This is especially true for those volunteers and staff who are serving in recovery rolls (e.g., trackers and scribes in morgue operations, persons picking up pieces of a crashed plane, and anyone handling personnel effects).
The focus for daily defusing should be on sharing the most important issues of the day and answering any specific questions the workers may pose (e.g., people often want to know what to say to their children about the disaster). Teaching about any predictable stresses/reactions that are to come is another important activity. For example, if cafeteria trays were used to carry body parts or if Vicks was used to mask foul odors, the next time folks use these items they will be reminded of this tragedy. Telling them about this now will offer some measure of stress inoculation. Save any in-depth discussions of feelings for the close-of-business (end-of-job) debriefings, so as to not lower needed defenses and healthy denial too soon to allow completion of the tasks at hand.
Sometimes there will be a wealth of people offering support services. There may be CISM team members and mental health workers that are assigned to FEMA, the FBI, police/fire rescue units, the military, and the airline, in addition to other local volunteers. Other times DMH team members may have little support and may need to help cover everyone else involved. It is always nice to have enough help available to offer a variety of support personnel (representative of gender, racial, ethnic, cultural, and religious diversity) and allow people to select the person with whom they feel comfortable. In fact, many times it seems people prefer to share things with a total stranger than someone they already know or someone they fear may represent interests other than their own.
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